sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Pensar antes de avaliar


Apesar de ainda nem sequer passar de um boato, já está a ser criticado na blogosfera leonina. Pois eu tenho uma opinião bem clara: quem nos dera!

Dimitri Sychev já foi por 47 vezes internacional pela Rússia onde marcou 15 golos. Tem quase 400 jogos disputados e mais de 100 golos marcados. Este jogador apelidado de “Michel Owen” russo é, como o nickname indica um avançado rápido, será muito mais um atleta à imagem de Saviola do que um suplente que partilhe os atributos de Wolfswinkel.

Os únicos senãos nesta possível aquisição (o jornal russo que circulou a notícia falava em cedência por empréstimo e com opção de compra) é o momento e a necessidade.

O momento - Sychev deixou há 2 épocas de ser titular e tem feito poucas partidas no Lokomotiv. Se as lições de Pongolle ou Bojinov serviram para alguma coisa, é bom que se confirme o estado anímico e estabilidade mental do russo antes de concluir o que quer que seja.
A necessidade – Um avançado rápido pode ser fundamental em estratégias de contra-ataque, mas por época o Sporting adopta esta via não mais que em 10 partidas. Nas restantes 50 é o sentido posicional e capacidade para abrir espaços que fazem a diferença...e aqui não me parece que seja o forte de Sychev, que assenta a sua valia na capacidade de desmarcação e rapidez.


Mas de qualquer forma, para suplente, não é nome que envergonhe ninguém...bem pelo contrario.

Até breve.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Onde comprar golos


Com a saída de Pongolle, com o empréstimo de Wilson Eduardo à Académica, Balde no Guimarães e com o provável ingresso de Bojinov no Verona, o Sporting fica apenas com Viola e Wolfswinkel como avançados puros no plantel. Rubio fará muitas vezes a viagem entre a equipa A e a B e como tal não será uma opção a full time no plantel.

Com 2 avançados e por melhores que eles sejam, não é possível encarar uma época de 4 competições de clubes e um apuramento para o Campeonato do Mundo (o Sporting tem cada vez mais seleccionáveis no plantel) com a certeza de que nunca faltarão homens para atacar a baliza. É certo que o recém-chegado argentino e o holandês são ambos bastante jovens, mas no futebol moderno, o desgaste de jogos acumulados faz-se sentir independentemente da idade.

É pois quase certo que irá chegar mais uma opção para o ataque leonino. Ao contrario de Titin Viola, este futuro jogador deverá ser um avançado de área, como muitos já o afirmaram, um jogador mais posicional, que dê a Sá Pinto uma presença física mais regular na zona de finalização. As deslocações de Ricky (que procura muitas vezes receber a bola no meio campo) aliado à tendência natural de Viola de procurar as alas abrem no plantel do Sporting uma nova necessidade. E não vai ser fácil supri-la.

Hoje em dia, encontrar um sucessor moderno de Ian Rush, Manuel Fernandes ou (mais recente) Pipo Inzaghi é uma tarefa árdua. Estes “killers” são cada vez mais raros e quando encontrados cedo se tornam tesouros difíceis de resgatar. O próprio Diego Rubio é um “projecto” incerto que poderá vir um dia a cumprir o desígnio para o qual foi contratado, mas que para já não confirmou aquilo que os mais optimistas pensariam ser um rato-de-área pronto a revelar-se ao mundo do futebol de topo.

Os Diego Rubios mais experientes com currículos já comprovados de elevada materialização de golos, são, infelizmente areia de mais para o camião de contenção financeira do Sporting. A pergunta que se coloca é então: onde encontrar e como pagar este novo reforço.
É muito mais fácil responder à primeira parte da questão. No mercado nacional jogadores deste tipo são quase inexistentes, nenhum com o calibre que nos faz falta.
Existem alguns valores emergentes na Liga Argentina, mas com os olhos da Espanha, Itália e França sempre apontados aos Torneios Apertura e Clausura é cada vez mais raro um bom ponta de lança a jogar na Argentina passar despercebido.

O mercado brasileiro é abundante e vasto em soluções. Mas com a recuperação económica fulgurante do país irmão, os clubes outrora carenciados de vendas a qualquer preço, fazem hoje muita questão em exportar caro, muito caro. Os exemplos de Damião ou Neymar são um retrato do que esperam outras possíveis aquisições.

Ainda na América do Sul, Chile, Colômbia e Uruguai são mercados economicamente interessantes, mas os seus melhores valores não jogam lá, são rapidamente exportados para o México, Argentina e Itália, lugar de onde só costumam sair a troco de verbas já incomportáveis.

Ultimamente o Sporting tem optado por explorar o mercado Holandês, onde os atletas tem uma óptima formação competitiva e uma tendência para querer abandonar a Eredivise bem no início. Ajax, PSV e Feyenoord outrora grandes exportadores de jogadores para os “tubarões” da Europa, perderam a ligação directa. Salvo poucas excepções,  um avançado holandês para chegar ao um clube do top 10 europeu, terá de provar numa liga mais defensiva que rende o mesmo que na profícua liga holandesa. Mas mesmo assim, o recente poderio económico dos clubes alemães, está a desviar o que melhor se forma nas excelente escola de avançados holandesa.

O mercado africano é bem explorado pela Ligue1, o de leste pelas ligas Russas, Ucranianas e Turca.

O que sobra?

Existe um mercado onde nascem habitualmente bons avançados, que tem sido muito pouco valorizado pelos clubes portugueses. O nórdico. Na Noruega, na Suécia, na Dinamarca e até na Finlândia e Islândia formam-se bons pontas-de-lança, normalmente com poderosos remates e jogo de cabeça, normalmente altos e atleticamente robustos. Não estão a um nível de transferência incomportável e apesar da ponte com a Liga Inglesa ser tradicionalmente forte, há muito que os clubes da Premier League apontaram o foco a avançados mais “latinos” procurando a criatividade que não encontram nas ligas nórdicas.

Mas ao Sporting não faz falta um avançado criativo e no Norte da Europa pode muito bem estar o tal “homem” de área que nós procuramos.
Talvez não exista nenhum Ibrahimovic por resgatar, mas se o que buscamos é um suplente a Wolfswinkel não vejo porque razão desperdiçar uma oportunidade de abrir horizontes no que diz respeito a formatos de jogadores que não formamos.

A criatividade na procura gera normalmente bons resultados.

Até breve.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Sinal vermelho

Perder em casa. Perder frente ao Rio Ave. Perder contra uma equipa que vinha de uma derrota em casa. Perder contra uma equipa treinada por um estreante como Nuno Espirito Santo. Tudo parece improvável para qualquer equipa desta Liga, quanto mais para o Sporting. Na segunda jornada acumulamos 3 pontos de desvantagem para os rivais. E pior do que isso, revelamos uma incapacidade enorme em criar jogo ofensivo, uma incapacidade para desposicionar o adversário.

Este Sporting não tem armas ou não faz uso delas. Não há rapidez, não há força nem inspiração no remate, não há jogo de passe, não há sequer uma ideia do que fazer à bola quando se chega ao último terço do terreno. A juventude ou a adaptação não explica sequer metade das dificuldades exibidas. Há impreparação e muitas lacunas táctica na equipa. Quer queiramos quer não, isso é culpa de Sá Pinto. Não é possível ficar satisfeito ou esperançado com tanto desaproveitamento. 23 remates, duas mãos cheias de bolas paradas e muito poucas preocuparam o guarda-redes.

O quadro é evidentemente muito negro e preocupa-me muito o facto de em 2 jogos contra equipas fraquíssimas (Rio Ave e Guimarães são na minha opinião claros candidatos a descer) não conseguimos marcar um golo sequer. Só vitórias (muitas e seguidas) poderão devolver ânimo a esta equipa e aos adeptos, mas sendo cedo para o dizer, podemos estar apenas no prelúdio de um filme já muito visto no Sporting. Oxalá me engane. Estou um pouco cansado de gerir desaires sem descanso. Época após época começamos mal e andamos 8 meses a recuperar a fé na equipa e no clube. No mesmo mês que iniciamos a competição hipotecamos a ilusão, assim não é mesmo possível.

Até breve.

Uma jogada de 2 para 1


Parece mais ou menos óbvio que o novo ponta de lança está dependente de duas saídas da folha de pagamento do Sporting. Pongolle e Bojinov são dois avançados que partilham a distinção de flops de mercado leoninos e estão a ser “oferecidos” em planos diferentes. Enquanto que Sinama está para liquidação total e a preço de dumping, Valery é um negocio de ocasião para quem o queira.

Ao todo são mais de 10 milhões de euros em que dificilmente receberemos metade, duas apostas de direcções diferentes, mas com o mesmo grau de sucesso, zero. O mais curioso de ambos os casos é que havia de facto matéria que indicava serem dois atletas de difícil valorização. Riscos que correram bastante mal, mesmo entendendo que são inerentes a qualquer contratação.

Do Liverpool até ao Atlético, Pongolle chegou ao Sporting tal como chegou a Huelva, a precisar de jogar e esquecer épocas de suplente. Mas desta vez as coisas não correram bem e acrescido de um grave problema familiar, desaproveitou-se muito e bom dinheiro que daria ainda hoje para adquirir dois avançados de boa qualidade. Empréstimo atrás de empréstimo, o Sporting tem tentado que o seu elevado ordenado não pese nas contas de cada época, já que parece impossível algum clube adquira o seu passe.

Bojinov teve um começo muito promissor, mas quase tão cedo como prometeu, desiludiu e até ao Sporting tem sido um percurso descendente e rodeado de várias polémicas. Ninguém tem duvidas que é um excelente jogador, mas a sombra do seu próprio insucesso impede o búlgaro de se libertar em campo. Tal como o francês, ano após ano fica mais difícil uma recuperação, até porque os clubes por onde passam não têm tempo nem espaço para recuperar o muito que há para recuperar.

Se, por um feliz acaso, o Sporting conseguir colocar ambos os jogadores, recomendo vivamente a Freitas que olhe para estas duas realidades e que pense muito bem antes de abrir espaço e crédito a jogadores “a precisar de recuperar carreiras”. Até os clubes turcos, gregos ou russos estão a abandonar essa via.

Até breve.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Algo ficou mal ro reino da Dinamarca


Tenho de admitir que o resultado (mais do que a exibição) da primeira mão frente a mais um conjunto de poucos créditos dinamarqueses, foi uma ligeira desilusão. É certo que se apenas 25% das oportunidades de golo tivessem sido concretizadas, estaríamos hoje a falar de uma prestação de gala, mas isso em si é a parte mais significativa do problema, por mais que valorizemos a criação de oportunidades.

A primeira condição para analisar um resultado será sempre a qualidade do adversário. Uma goleada imposta ao Varzim ou ao Benfica nunca serão a mesma coisa, tal como um empate fora a 1 golo com o Horsens nunca será o mesmo que igual resultado em Old Trafford frente ao Man United. Neste campo o Sporting, tal como na primeira jornada em Guimarães, desaproveitou.

Noutros anos uma igualdade na cidade berço podia ser visto como um marcador razoável, mas não nesta temporada e especialmente no início da época. Este Guimarães é uma equipa jovem, inexperiente, sem referências, que neste começo de época procura eliminar o estatuto de candidato à descida de divisão. Foi óbvio durante a partida que não há fio de jogo, não há qualquer sentido táctico que não passe por fechar os caminhos para a baliza, a prova mais cabal da insegurança de quem viu sair todas as figuras importantes da equipa.

Num certo sentido, os resultados obtidos pelos rivais (empates) ajudaram a que se perdoasse este resultado, mas ficou na retina uma dificuldade evidente em materializar em oportunidades e em golos o domínio da partida. Na Dinamarca, criámos muitas ocasiões para marcar, muito por culpa da qualidade do adversário que permitia o avanço em bloco do nosso meio-campo e trocas de bola em zonas perigosas, algo que o Guimarães nunca “autorizou”. É difícil imaginar quantos adversários enfrentará o Sporting esta época que se coloquem mais a jeito que o Horsens, para serem goleados.

Não explico tudo com a ineficácia de Wolfswinkel. É demasiado simplista e equivoco fazer esse exercício. Especialmente quando todos os companheiros pecam pelo mesmo defeito. Concordo que foram 2 jogos em que o holandês não esteve bem e até que se existisse neste momento uma alternativa equivalente ao valor do “jovem lobo” fosse preferível resguardar o atleta no próximo jogo. Mas não há. Viola (fechou a época na Argentina) ainda não estará sequer inscrito, além dos problemas de adaptação. Rubio, Etock, Betinho e Wilson Eduardo não terão ainda maturidade para serem a única referencia do ataque de um candidato ao título, o que deixa apenas uma solução – Labyad.

Pode parecer estranho encarar o Marroquino como avançado, mas a sua carreira tem oscilado entre 3 posições, 2º avançado, extremo e médio ofensivo. Curiosamente foi quando foi colocado como companhia de um avançado clássico que mais produziu. Tal como noutros momentos do nosso passado, urge encontrar uma disposição táctica que encontre espaço para dois avançados. Fez falta em Guimarães, fez muito mais falta da Dinamarca. Assim porque não testar Labyad e Wolfswinkel juntos frente ao Rio Ave? Dê por onde der, esta dificuldade em ganhar jogos que dominámos frente a adversários defensivos tem de ser contrariada e rezar pela santa dos golos para mim é apenas um sinal de falta de imaginação e coragem. Pelo menos a última sei que Sá Pinto nunca terá.

Até breve.

PS – Terei que tirar o meu chapéu a dois jogadores nestes dois primeiros jogos – Cedric e Carrilho. Se o primeiro realizou notas perfeitas, o segundo terá sido o mais criativo (pena as oportunidades falhadas). Falta muito pouco para serem certezas e tenho a certeza que esta época será de grande valorização. Um Carrilho menos perdulário seria  a coisa que mais parecida temos com um Ronaldo, Messi ou Rooney, ou seja, um desiquilibrador.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Pontos prévios


O primeiro teste do Sporting versão 12/13 foi apenas a confirmação das forças e fraquezas que foram óbvias na pré-temporada. É uma equipa mais confiante, mais dominadora, mas também exibe lentidão e previsibilidade na criação de jogo ofensivo, o que preocupa.

A oportunidade de logo na 1ª jornada desta liga ganhar vantagem com todos os principais rivais foi desaproveitada, não por falta de atitude ou de talento, mas sobretudo por um zelo (quiçá exagerado) notório em manter a equipa equilibrada no campo posicional. Esse esforço (dispendido mais por distancia percorrida do que por compensações) pagou-se caro na segunda parte e o Sporting apesar de rondar a baliza do adversário inúmeras vezes, nunca pareceu capaz de posicionar os seus atacantes em boa posição para marcar.

Capel e Carrilho exploraram bem os flancos, mas com poucas assistências para Wolfs, quase sempre perdido na luta com os centrais. Mesmo com a entrada de André Martins, o Sporting lutou mais com o meio-campo Vimaranense do que com a sua defesa. Faltou um dez organizador, um jogador que se colocasse à frente dos médios e que recebesse bolas entre as duas linhas do Vitória. Nem Adrien, nem André, nem Elias tiveram ordem de avançar no terreno e “morreram” nas trocas e disputas de bola a meio-campo.

Existem duas explicações possíveis. Ou Sá Pinto não arriscou perder o predomínio da linha média (que foi assegurado) e da posse de bola (o Guimarães poucas vezes chegou ao ataque) preferindo um empate na pior da hipóteses. Ou a equipa não foi capaz fisicamente de se desdobrar em transições ofensivas velozes, exibindo ainda carências na forma dos atletas. Por erro táctico ou por índice atlético, o que é certo é que parece ainda longo o caminho de Sá Pinto para colocar o Sporting no patamar muito promissor do final da temporada passada.

Já se notam evidente melhorias defensivas, mas creio que se devam mais à qualidade individual de uma defesa quase integralmente renovada (restou Ínsua) do que a novos métodos ou movimentações. Rojo e Boulahrouz fazem uma dupla forte e embora prefira Xandão ao Holandês, terei de admitir que o “Canibal” dá uma agressividade inovadora à equipa, oxalá seja poupado aos exageros dos árbitros. Nas laterais Ínsua está em baixo de forma e Cedric tem mostrado que não precisamos de mais nenhum lateral.

Ainda neste campo, Gelson Fernandes tem mostrado o que pode dar à equipa, ou seja, uma versão mais “calma” de Rinaudo, sem os rasgos de brilhantismo deste mas com a mesma disponibilidade, excelente contratação.

Na parte ofensiva, muita duvidas. Wolfswinkel continua sem alternativa, Viola ainda está em integração. Jeffren, Izmailov e Pranjic ainda vão demorar a ser alternativas nas alas e na construção de jogo, os “promissores” Adrien e André Martins estão ainda a ganhar o “calo” necessário para poderem um dia assegurar uma presença indiscutível no onze titular.

O tempo dirá se a defesa continuará sólida e o ataque mais eficaz.

Até breve.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Organização

Costumava ser um clássico ver o plantel leonino ser fechado já em plena Liga, em oposição ao Porto que muito cedo resolvia as suas trocas. O Benfica nesta matéria não serve de exemplo, a pressão mediática sempre levou as águias a excessos de última hora.

Este ano porém é o Sporting o campeão do "despacho". Apenas existem 3 casos por resolver. Onyewu, Pongolle e Bojinov. Idealmente seriam 3 vendas, mas a desvalorização do francês e o elevado ordenado do norte-americano impedem que as saídas apareçam com naturalidade. O búlgaro tem mercado, mas os interessados jogam com o tempo e com a declarada postura do Sporting que nem sequer integrou o jogador nos trabalhos da pré-época (algo que deveria ter feito nem que fosse para criar dúvida nos compradores).

Se são casos complicados, não se comparam (em quantidade) aos que Porto e Benfica têm ainda por resolver. Num caso e noutro são mais de uma dezena de jogadores à espera de decisão, ou seja, qual o clube e contrato que vão ter pela frente. Em crise impera a lógica de rentabilizar recursos e apesar de se esperar dinheiro como moeda de troca, estes cedidos dificilmente encontrarão melhor que um empréstimo sem participação no ordenado e muitos deles sem cláusula de rescisão.

Com o surgir das equipas B, é impensável aos grandes continuar a gastar para alimentar o sucesso desportivo de outros clubes, ainda por mais agora que grandes empresários portugueses encontram bons clubes em ligas competitivas para fazer crescer jogadores. Arrisco a dizer que a medida de proibir empréstimos entre clubes da mesma divisão, não só era fantástica para o controle financeiro como é essencial para a verdade desportiva. Apenas a intransigência de Benfica e Porto impediu o avanço desta medida, e todos sabemos porquê. Clubes como Paços de Ferreira, V. Setubal ou Olhanense minguam por atletas até à última da hora e Dragões e Águias costumam fazer-lhes o favor. Desconhece-se o que os "pequenos" dão em troca. Não será concerteza a valorização do jogador, pois se fosse essa a razão haveria outros clubes (espanhóis, franceses, brasileiros, holandeses, belgas, gregos. etc) que o fariam muito melhor.

Para sermos justos temos de dar os parabéns aos responsáveis leoninos, pois o plantel parece fechado (permanece a dúvida sobre o lateral direito e a permanência de Izmailov, embora sejam assuntos sem eco nas declarações do departamento de futebol) e competente em soluções.

Até breve

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Jogo Perigoso


A tentativa de resgatar Labyad, quando o mesmo já tinha até anunciado o seu compromisso com o Sporting já me tinha parecido um gesto muito perigoso. As últimas notícias dão conta que a Academia foi alvo de um desvio, que levou Candé para o clube da Luz serão talvez a gota de água nas relações difíceis entre os grandes de Lisboa.

De facto ao Sporting só resta uma solução: responder aos “ataques” benfiquistas na mesma moeda. Sim porque se o Benfica tem (aparentemente) mais poderio financeiro na gestão da equipa A, é bom não esquecer que nas camadas jovens é o Sporting que dita regras e não haverá jovem encarnado que não queira por exemplo jogar na NextGen. Será uma guerra até desiquilibrada.

Mas é fundamental que o clube da Luz entenda que pagará sempre uma factura elevada por hostilizar os nossos interesses e com esta direcção encarnada isso só poderá ser feito com actos concretos. O dialogo e o compromisso é algo gelatinoso que não diz absolutamente nada  a LFV.

Aos que acharem que estes raids são a vingança pelo processo Rojo, recomendo que analisem a diferença das situações:

1-    Rojo não pertencia aos quadros do Benfica;
2-    É sabido que o Benfica já tinha desistido de contratar o jogador;
3-    Se esperava pelo aproximar do fecho do mercado para conseguir Rojo, fez mal pois o empresário do jogador foi avisando a Luz das ofertas do Sporting.

Este é um cenário de “guerra aberta” onde não há forma de não ver a “agressão”. Espero sinceramente uma resposta, não em comunicados, não em comentários ou entrevistas, mas em actos. Só assim nos daremos ao respeito.

Até breve.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Ovos e omeletes

O actual plantel do Sporting custou 41.3 milhões de euros a ser adquirido. Só para ter uma ideia, o do Benfica custou qualquer coisa como 106.5 e o do Porto 120 milhões. Vencer tem custado muito dinheiro e perder ainda mais.

Até breve.