Não será assim tão prática esta convivência, especialmente com Costinha, veremos como evolui esta relação. Mas falando de Couceiro, penso ser uma boa escolha, é uma figura habitual do clube, é ambicioso e tem um comportamento profissional exemplar. Se a equipa estivesse a apresentar resultados era porventura dispensável a sua entrada, mas sou sempre a favor de tudo o que potencie a rentabilização dos valores da Academia, como penso que Couceiro naturalmente fará.
Existem neste momento mais de uma dezena de atletas da formação emprestados, o que somando ao lote de juniores em final de ciclo, torna-se num grupo considerável de jogadores que convêm acompanhar, definindo o melhor para as suas carreiras. Talvez esta entrada venha impedir que no futuro outros “Varelas” não acabem no Benfica ou no Porto a exibir os defeitos da nossa gestão de activos.
A Academia do Sporting de Alcochete assim como outras que em breve começarão a dar “frutos” são estruturas complexas e repletas de valores que requerem um acompanhamento pensado e reflectido. Realmente não havendo um elo de ligação entre estas e a equipa principal, torna-se um puro acaso um atleta das escolas ter uma boa oportunidade de sucesso interno. Carriço pegou de estaca, mas quantos não o poderiam ter feito também. Não será mais barato colocar Nuno Reis na equipa do que ir buscar NAC ao Porto por 1 milhão de euros? Muitos dirão que não é a mesma coisa e eu sei que não é, mas faria assim tanta diferença, atendendo aos minutos de jogo do ex-portista?
Por tudo isto e mais umas outras razões que oportunamente se verão reveladas, dou as minhas boas-vindas de adepto a José Couceiro. Que tenha sucesso nas suas funções. Muito sucesso.
Até breve.
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