A dimensão do jogo entre Porto e Braga na final da Liga Europa aumentou consideravelmente (para os sportinguistas) desde que se começou a entender que seria Domingos o próximo treinador do nosso clube. Não que faça muita diferença para o que será a próxima época, mas para o que pode mudar no estatuto individual de Domingos.
Se o Braga vencer a Liga Europa, será provavelmente a maior conquista feita por um treinador português desde que o Porto venceu o Bayern Munique na final de Viena.
Primeiro, porque fá-la no Braga, um clube bem orientado, mas sem historial e dimensão financeira.
Segundo, porque os jogadores bracarenses são individualmente bastante inferiores aos da equipa adversária.
Terceiro, porque desde há vários meses (desde a vitória de GL nas eleições do Sporting) que Domingos está sozinho a levar o barco em frente, com pouco apoio de uma direcção amuada com as suas próprias previsões, que anteviram uma queda quando se deu uma escalada vertiginosa.
Dois destinos diferentes para Braga e Sporting: O Braga está na final e previsivelmente perderá o treinador e a espinha dorsal da equipa (Artur, Sílvio, Rodriguez, Alan, Lima).
O Sporting não estará na final, mas receberá um prémio inesperado, um treinador finalista da Liga Europa e (por agora) o central da equipa finalista (Sílvio pode ser uma boa opção no Sporting pela capacidade de jogar em ambas as laterais).
O agora é do Braga, mas o futuro parece caminhar com mais esperança na direcção de Alvalade. E tanto que precisamos dela.
Um Domingos campeão da Europa seria cereja no topo do bolo e a primeira grande escolha de Godinho Lopes. Se isso significará sucesso ninguém sabe, mas lá que não seria continuidade, não seria.
Se a escolha dos jogadores fosse tão feliz como foi a cartada Domingos, a nova direcção e os adeptos seriam brindados com uma temporada bastante diferente do pesadelo das épocas mais recentes. Se…
Até breve.
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