É para mim óbvio que Patrício, Rojo, Ínsua,
Rinaudo, Schaars, Wolfswinkel, Carrilho e Capel são as jóias da coroa e que
numa segunda linha necessária estarão sempre Boeck, Cedric, Adrien, Gelson e
Viola. Já não tenho tão claro que Carriço, André Martins, Labyad ou Rubio sejam
importantes, mas em todos eles existe margem de progressão suficiente para não
entrar em precipitações.
Este exercício de lógica desportiva exclui
como será mais ou menos óbvio os atletas da Equipa B e Juniores, sendo que Eric
Dier serve de ilustração perfeita para nos provar que antes de vender promessas
por pouco mais de 1 milhão de euros é vital testar o seu talento na equipa A,
pois podem, como no caso do inglês, descobrir-se muitas soluções para os muitos
problemas da equipa.
No caso da venda dos 6 atletas acima citados,
o Sporting poderia receber qualquer coisa entre 10 e 13 milhões de euros (sem
trocas de jogadores), mas admitindo as penalizações do mercado e as
percentagens dos fundos, este valor pode descer para 1/3, ou seja, entre 3 e
5.5 milhões, que é talvez a verba necessária para acabar a época com todos os
compromissos (relativos à equipa) saldados.
Em termos de substituição, e porque ao saírem
7 atletas, outros 7 terão de entrar, a relação pode ser semelhante a esta:
Bojinov – Ghilas (Moreirense), Baba (Sevilha)
ou Robin Ramirez (Tolima)
Elias – André Santos (Dep. Coruna)
Jeffren – Ricardo Esgaio (Sporting B) ou
Pereirinha (lesionado)
Boulahrouz – Onyewu (Málaga) ou Nuno Reis
(Olhanense)
Xandão – Eric Dier (Sporting B)
Pranjic – Turan (Ordurspor) , Evaldo (Dep.
Coruna) ou Michael Pinto (Sporting B)
Izmailov – Renato Neto (Videoton) ou Kikas
(Sporting B)
A grande pergunta é, mesmo assim, será que a
equipa iria ficar mais frágil? Olhando o aproveitamento recente, a resposta
parece fácil. Uma coisa é certa, seria um plantel remodelado quase a custo
zero, com a vantagem de recuperar activos em vias de serem perdidos e poder
hiper valorizá-los em 4 ou 5 meses.
Até breve.
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