terça-feira, 31 de agosto de 2010

Ultima hora

Matsui foi para o Tomsk , Morientes acabou a carreira, Di Sancto no Wigan e Drenthe no Hércules. Este dia está correr tão bem que provavelmente só vamos ter reforços de Costinha agarrar num serrote e for para a mata de Monsanto "transferir" um pinheiro para Alvalade. Olhando as escolhas que os "favoritos" das listas de Costinha (uma espécie de rip off da Lista de Schindler) tomaram, confirma-se a dificuldade que os leões têm de convencer jogadores sem ser com dinheiro.

Até breve

Naval 1 – Sporting 3

O mínimo que se pode dizer sobre este jogo é que foi um bom resultado para o Sporting. A equipa mostrou mais confiança e foi notória uma evolução muito grande desde o último jogo para a Liga com o Marítimo. Continua algo perdulária frente ao golo, mas quando se marca 3 golos fora, não há razão para grandes queixas. Existem jogadores a subir claramente de forma e a assimilar melhor as transições. Sendo assim os esquemas tácticos desenrolam-se com mais fluidez, obrigando o adversário a ajustar-se e com isso a jogar em função das movimentações leoninas.

Paulo Sérgio pôs os melhores em campo e não olhou a nomes. Resultou. Liedson contou com uma retaguarda com Djaló e Valdez  mais descaídos nas alas, Matias Fernandez a deambular pelo centro onde André Santos e Maniche faziam o apoio defensivo. Este 4-2-3-1 funcionou bem com a equipa a dominar toda a partida, mandona como PS gosta e com uma posse de bola orientada para as combinações em frente à área. Com defesas e médios capazes de jogar com homens nas costas a táctica podia não ter resultado, mas a Naval não tem esse perfil de médios defensivos e sobrou demasiado para os centrais da Figueira.

Não sei se a táctica foi desenhada especificamente para jogos fora com equipas que defendem a maior parte do tempo, mas o que é certo é que a Naval revelou pouca capacidade para disputar o meio-campo e limitou-se a esperar pelo Sporting lá atrás com vista a contra-ataques que nunca saíram. Não resultou, uma vez que os 5 médios que o Sporting teve em campo jogaram um futebol curto e apoiado. Bom para Paulo Sérgio, a equipa estava mais preparada e ascendeu naturalmente no marcador.

Patrício
Não fez nenhuma grande defesa. Esteve atento.


Abel
Bom jogo. Revela uma boa capacidade para sair do banco e fazer bons jogos.

Evaldo
Mais incerto no desenho das jogadas, mas mesmo assim boa partida do lateral.

Coelho
Não teve muito trabalho, algumas hesitações fruto de alguma descontracção no final da partida. Seguro.

Carriço
Capitão a sério, mandou na defesa e num corte decisivo tirou o golo ao avançado da Naval.

Santos
Constante e seguro. Tentou estar mais calmo e os jogos estão a “formá-lo”, nem sempre combina bem com Maniche, mas está a progredir imenso.

Maniche
Foi um mouro de trabalho. Impôs a sua lei a defender e está a preferir apoiar menos o ataque em prol do colectivo que precisa de alguém que proteja a retaguarda.

Fernandez
Talvez o jogo mais conseguido desde que está no Sporting. Construiu muito jogo, fez bons passes e ainda conseguiu aproximar-se da área para rematar. Com o tempo vai ganhar mais confiança e mostrar todo o enorme talento que tem.


Valdez
A subir de rendimento, o chileno quer confirmar a sua capacidade de ganhar o lugar a Vukcevic. Tem muita experiência no toque de bola, mas tende muito para o centro. Combinou bem com Fernandez.

Djaló
Foi um perigo à solta para a Naval e com Liedson manteve a defesa e meio campo da Naval sempre de sobreaviso. Está muito confiante e isso nota-se em cada lance. A continuar a marcar golos será sempre o companheiro no ataque de Liedson.

Liedson
Bom jogo. Está de volta o levezinho que andou desaparecido até ao jogo da Dinamarca. Marcou uma vez e até podia ter feito mais, mas com um penalty e um golo não se deve deixar de dar os parabéns ao baiano.


Zapater, Saleiro e Pereira
Entraram já sem “jogo” e à excepção de Pereira que ainda teve tempo de rasgar a defesa da naval duas ou três vezes, nada a assinalar.


Foi assim e foi bom. Uma vitória daquelas que confirmam o bom momento da equipa. Esperemos que com mais 2 semanas de trabalho sem jogos de clubes, alguns jogadores estabilizem.

Até breve.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Mais um, ou menos um?

Pedro Silva foi emprestado ao Portimonense. Já gostava de ver alguém a entrar. O plantel está com 25 jogadores, sem contar com Caneira e a quase-arrumação vai deixar para o último dia a chegada de algum possível reforço. Se o ditado "less is more" valer para o futebol, então o Sporting está a criar um plantel fortíssimo.

Até breve.

A mão que lava a mão de Pinto da Costa

Desde a convocatória final para o Mundial que existia uma estranheza dos adeptos do Sporting quanto à não convocatória do seu capitão Moutinho. O porquê está agora bem esclarecido. Com a primeira convocatória, pós África do Sul, descobrimos afinal quem é amigo de quem e o que se prova é um total desrespeito do Seleccionador e da FPF para com o Sporting.

A gratidão da maior instituição do futebol português (FPF) para com o maior clube formador do país é zero, pior, roça o gozo e a leviandade para com os interesses do clube. Os defensores da não existência de um compadrio absoluto entre Pinto da Costa e Queiroz dirão que o abandono de Deco e Simão Sabrosa abrem portas a Moutinho. Eu diria a estes "inocentes" que o substituto natural de Deco, sendo que nunca Dani seria consistente na função de pivot ofensivo, seria sempre Moutinho.

Já antes do Mundial Deco dava sinais evidentes de estar de saída da alta roda do futebol e assim sendo era mais do que natural convocar Moutinho. O ex-capitão do Sporting tinha sido até então convocado para todas as partidas do apuramento. O que teria colocado Moutinho fora da convocatória? Ninguém soube a resposta e a desculpa de Queiroz foi pouco mais do que um desviar de atenções para a polivalência das soluções que teria noutros jogadores. Existe alguém mais polivalente no meio-campo do que Veloso e Moutinho? Não. Os jornalistas sabem-no, os adeptos e os analistas também.

Moutinho fica fora do Mundial numa manobra de desvalorização do jogador que só não será verdade se acharmos que Queiroz é tão incompetente tecnicamente que tenha preferido não levar o substituto de um Deco carregado de lesões, poucas partidas e praticamente nenhuma boa exibição durante a época. Em vez disso preferiu arriscar em Danny que não tem prática no lugar. Numa segunda oportunidade, com a lesão de Nani, agrava a escolha e chama Ruben Amorim, que não foi mais do que um piscar de olho ao Benfica e mais uma prova de que era imprescindível "descartar" Moutinho.

Hoje Moutinho é o maior e provavelmente entrará até no onze titular. Em conjunto com Veloso tem dois argumentos para fazerem parte da nova geração do absurdo Queirós: não são do Sporting.

Pois bem. Espero que os dirigentes leoninos reflictam bem nos "amigos" que têm na Selecção e tomem as medidas necessárias com vista a proteger os interesses do clube e dos jogadores que possui nos seus plantéis. Convém relembrar aos mais esquecidos que o Sporting é o clube que mais contribui com jogadores para todas as camadas das selecções e esse facto deve obrigar a um respeito mais visível.

Ninguém pode culpar Pinto da Costa por defender os seus interesses, mas Queiroz fica muito mal neste retrato e como adepto da Selecção desejo que se vá embora o mais depressa possível. Ou isso ou admita publicamente que foi um erro tremendo não convocar Moutinho para o Mundial. Ficarei também à espera de alguma reacção oficial do Sporting sobre este tema.

Até breve

Sondagem 3 - Quem sairá primeiro?

Neste inquérito, perguntei aos leitores do Blog, quem sairia primeiro do plantel. Os resultados foram os seguintes:


















A sondagem foi realizada entre os dias 4 e 29 de Agosto e nela votaram 53 leitores. Curioso o facto dos resultados serem quase certos. Mérito para quem votou, já que a ordem real foi a seguinte:
1- Tonel, 2- Stojkovic, 3-P.Silva (Caneira, Salomão, Djaló e Golas não saíram). Obrigado a todos pelos seus votos.

Até breve

Um Drenthe que vale por 10 ou 11

"...Paulo Sérgio admitiu que a contratação de um médio-esquerdo ainda pode acontecer, mas não foi conclusivo a esse respeito. O nome de Drenthe foi aventado recentemente, mas por enquanto a questão ainda está em estudo."






















Será o "tal" número 10 ou número 11 que ainda ninguém escolheu ou deixou escolher? Ou será o nipónico Matsui? Para ver até ao final do dia de amanhã.

Até breve.

Os melhores do mundo

E pronto, acaba hoje a margem de sonho dos adeptos do Sporting. O prazo para transferir jogadores termina amanha e só é esperado um suplente alto e tosco para ponta de lança. Admitamos que é muito pouco. Os responsáveis leoninos bem que nos avisaram que não haveria lugar a grandes revoluções e em parte cumpriram o prometido.

A surpresa foi mesmo o caudal de saídas, aí fomos campeões. Tonel, Veloso, Moutinho, Adrien, Pereirinha, Pongolle tiveram guia de marcha e apesar dos reforços serem na sua maioria bons, ficou um sabor a "mini-prato". Não houve nenhum nome que apaixonasse o defeso dos leões. Torsiglieri, Evaldo, N.Coelho, Maniche, Zapater e Valdez não fizeram esquecer a humilhação da saída de Moutinho ou a fraca venda de Veloso. Não parece uma equipa tão desequilibrada como a última, mas também não subimos nenhum patamar qualitativo.

Mesmo com a entrada de um avançado alto, ninguém está à espera de um grande campeonato, tal como ninguém esperava que chegássemos à fase de grupos da Liga Europa. Se a resposta da equipa vai ser semelhante também ninguém o pode dizer, o jogo da Naval pode confirmar uma subida de forma ou o desmantelar do estado de graça. Esperemos que ganhe, esperemos que convença e sobretudo esperemos que traga os 3 pontos da Figueira, não deixando descolar, para já, Braga e Porto.

Voltando ao mercado de transferências, os grandes reforços de final de Agosto parecem ser Pedro Mendes e Izmailov, o português e o russo serão, em condições físicas normais, grandes mais valias para a equipa dando mais classe e exactidão ao meio campo, tanto defensivamente como no desenho das jogadas atacantes.

Pena que não tenhamos conseguido colocar Pedro Silva e Caneira que para mim podiam ter destinos diferentes: Pedro Silva daria um bom médio/ defesa direito de recurso e Caneira, bom este é mais difícil e como será impossível integrá-lo na equipa resta a opção pelo empréstimo suportado pelo Sporting, em todo o caso é preferível a ter um  jogador a fazer de "coitadinho" uma época inteira.

Sobra o modelo de funcionamento do clube que a confirmar-se o bom relacionamento com a banca, poderá libertar mais verbas para o orçamento anual, contribuindo sobretudo para o aumento do nível salarial que se pratica em Alvalade, por estas alturas bem próximo do Braga e bem mais longe dos rivais Porto e Benfica. Será o melhor dos reforços na próxima época e com um pouco de audácia no mercado talvez venham jogadores que até agora estávamos impedidos de contratar pela sua base salarial.

Até breve

domingo, 29 de agosto de 2010

Um pinheiro?

Seja o que for que Costinha consiga trazer para Alvalade para fazer de "pinheiro" de Paulo Sérgio, uma coisa é certa, terá de ultrapassar o estigma de poder ser confundido com uma árvore. Não sei o que passou pela cabeça do treinador do Sporting, mas há gíria do futebol que não deve sair do balneário e do contacto entre equipa técnica.

Todos entendem o que PS quer dizer, mas como é óbvio a linguagem usada não é a mais indicada para classificar o talento e jeito para a bola do suposto futuro reforço. Mas o que menos gostei foi da "piada" que explicava a utilidade de um avançado com alguma altura. Paulo Sérgio procura um avançado que marque golos em lances acidentais em que "a bola bata na cabeça e entre".

Há coisas que não compreendo no planeamento da equipa para esta época, e no diagnóstico de necessidades existem ilações muito originais, eis só alguns:

- O Sporting tinha centrais muito baixos (Tonel e Polga, não são mais baixos que R.Carvalho ou D.Luiz ou tantos outros dos melhores centrais europeus)
- A equipa não tinha maturidade suficiente (olhem para a média de idades de Barcelona, R.Madrid e vejam que maturidade não vem só no bilhete de identidade)
- É preciso ter um avançado muito alto na equipa, que jogue bem essencialmente de cabeça (não vejo esse jogador no Man Utd, no Barcelona, no Inter, já agora no FC Porto, Braga ou Benfica).

Até ao fim do mês iremos ter uma equipa mais alta, mais velha e com um pinheiro na frente, parece um plano excelente. Proponho que o "pinheiro" caia em cima do Hulk, do Cardoso e do Lima sem aviso e então sim teremos um mestre de táctica no banco de Alvalade.

Até breve

sábado, 28 de agosto de 2010

Di Sancto de casa?

O novo folhetim de avançado já chegou. Chama-se Di Sancto é argentino e deve ter jogado umas 10 partidas nos últimos 3 anos pelo Chelsea. Habitualmente recurso para o banco quando a saga de lesões é elevada no clube de Londres. Só para ter uma ideia o jovem marcou 1 golo na última época emprestado ao Blackburn, quando participou em 22 partidas...entendem...22 jogos...1 golo. Espero que esta noticia dê tantos resultados como todas as outras, todos os outros 12 ou 13 pontas de lança já dados como "alvos" de Costinha.

Até breve

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

A sair

De uma assentada 3 saídas. Tonel, Stojkovic e Pongolle. O defesa para Zagreb, o keeper para o Partizan de Belgrado por empréstimo e o francês também por empréstimo vai para o Zaragoça. Só tenho 3 dúvidas:

1- Qual é o valor de transferência de Tonel?
2- Se o contrato de Stojkovic acaba em Junho de 2011, emprestá-lo por um ano não é a mesma coisa que o mandar embora? Quem irá pagar o seu ordenado durante esta época?
3- Colocar Pongolle no Zaragoça sem direito de opção não é pedir que passe a época no banco? O clube espanhol irá contar com Uche, internacional Nigeriano e ao que parece com Trezeguet. O nigeriano lesionado só poderá jogar em Novembro, mas mesmo assim...

Enfim, já saíram e agora esperemos por entradas. Sem Pongolle o ataque fica entregue a Liedson, Saleiro e Postiga. Se antes já era evidente que faltava um ponta de lança, agora é vital que seja contratado. Já a saída de Stojkovic não aquece nem arrefece, apesar de ser absurdo que um guarda-redes internacional da Sérvia não tenha aproveitamento no Sporting. Tonel era esperado que saísse, tenho pena que tenha de ter ido para a Croácia, claramente num passo atrás da carreira, merecia melhor.

Até breve.

Tonel no Dinamo de Zagreb

O central acaba de ser confirmado no clube croata. Aguarda-se a confirmação oficial por parte do Sporting e conhecer os valores que construíram esta transferência. Quem me dera que estivesse envolvido no negócio o internacional avançado croata de 24 anos, Rukavina.

Até breve

A "ameaça" Minhota














Leio na blogosfera alguma inquietação leonina pela boa prestação que a equipa do Braga confirma manter esta época. Sinceramente acho precipitada e até um pouco pacóvia. Existem três grandes razões para que os sportinguistas não temam o Braga mais do que Benfica e Porto.

1/ A competitividade

O campeonato português precisa urgentemente de “novos” candidatos, o mercado é pequeno e apenas 3 clubes com aspirações a ganhar um troféu é pouco para gerar receitas e audiências. Como são negociadas as verbas da TV, geridas as bilheteiras e comercializadas as marcas é outra grande estória que não cabe neste raciocínio. O que é certo é que mais um candidato a Norte é importante, desde o Boavista que o fosso entre os grandes estava a aumentar.

2/ A efectividade

O Braga beneficia de óptimas escolhas a 2 níveis: treinadores e jogadores. O ex-director desportivo, aliás também ex-leão construiu com um presidente ambicioso, equipas sucessivamente bem treinadas e bem compostas por talento. O desperdício dos 3 grandes alimentou os plantéis do Braga numa espécie de grande máquina de reciclagem e aproveitamento de bons jogadores que despontam noutros clubes portugueses. No Braga não há procura por grandes nomes e isso é uma grande vantagem. Resta saber se nesta e noutras épocas a escolha de treinadores e jogadores se vai manter. Domingos a continuar assim sairá de certeza na próxima época e a boas prestações seguem-se muitas vendas. Este ano a coisa segue para Bingo, a ver vamos no futuro.

3/ A surpresa

O efeito surpresa da última época no campeonato está esgotado. Depois de eliminar o Sevilha também na Europa ninguém vai assumir que é fácil derrotar os arsenalistas. Isto muda muita coisa e no jogo com o Setúbal na última jornada isso foi evidente. As cautelas dos adversários serão muito diferentes e até a motivação para vencer maior. Não é fácil ser “grande” e Domingos terá de ter muito mais imaginação para “abrir” determinados jogos.

Estas são as razões principais da minha relativa calma em relação ao potencial do Braga. Não vejo uma ameaça, vejo muitas lições para serem aprendidas, especialmente no que pode ser uma boa estratégia desportiva em território nacional. Os minhotos estão a usar um espaço que lhe foi dado pela complacência do Porto, a fanfarronice do Benfica e a passividade do Sporting. Este ano, não se irá repetir nenhuma destas.

Parabéns aos adeptos, aos jogadores e técnico do Braga que terão mais um fã na Champions. Na liga é outra conversa e espero sinceramente que percam todos os jogos frente ao Sporting.

Até breve.

Um bom sorteio















Lille, Levski de Sófia e Gent. Podia ter sido pior, mas à excepção do Lille não há grandes viagens nem ambientes difíceis. O Sporting tem a obrigação de ganhar todos os jogos em casa e fazer alguns pontos fora. Assim sendo é expectável a passagem à fase seguinte, apesar de nenhum dos adversários ser “fácil”. Olhemos para quem nos calhou com mais detalhe.

OSC Lille (França)

Estádio: Nord Lille Metrópole capacidade 20.000 espectadores
Treinador: Rudi Garcia (Francês)
2009/10: 4º Classificado 70 pontos (melhor ataque da prova – 72 golos)

Destaques: Landreau (GR) Debuchy (D) Chedjou (D) Rami (D) Balmont (M) Obraniak (M) Mavuba (M) Cabaye (M) Hazard (A) Frau (A) Gervinho (A)

O Lille é uma equipa que se vem a impor na Ligue1 e pauta-se por um futebol inteligente, que sabe atacar com segurança e defensivamente é muito estável. É uma equipa aguerrida e muito rápida. Espera-se o apoio dos emigrantes portugueses no jogo fora, a cidade de Lille tem uma comunidade lusa de grande dimensão.

Levsi Sofia (Bulgária)

Estádio: Asparuhov capacidade 30.000 espectadores
Treinador: Emil Velev (Búlgaro)
2009/10: 3º Classificado (2º melhor ataque da prova – 57 golos)

Destaques: Greene (D) Joãozinho (M) Taevski (M) Dembele (A)

Nos bons velhos tempo do futebol búlgaro (anos 70 e 80) era Levski contra CSKA e mais nada, desde a década de 90 os dois grandes deste país deram o domínio a outros emblemas. Nos últimos anos têm ressurgido e aberto os seus plantéis a jogadores estrangeiros. Dificuldades económicas tornam o Levski num autêntico viveiro de jogadores que emigram rapidamente para Áustria, Turquia, Ucrânia e Rússia. 


KAA Gent (Bélgica)

Estádio: Ottenstadium capacidade 20.000 espectadores
Treinador: Preud´Homme (Belga)
2009/10: 3º Classificado (fase regular) 2º (playoff)

Destaques: Jorgacevic (GR) Suler (D) Wils (D) Smolders (M) Thijs (M) Leye (A) Ljubijankic (A)

Tal como o Genk que o Porto acaba de eliminar, o Gent (não confundir os nomes) é uma equipa ofensiva, que tem um forte apoio na base atlética dos seus jogadores. Como curiosidade assinala-se o regresso de Michell Preud´Homme a Portugal e a Lisboa desta vez como treinador.

Até breve

Com uma "equipa" é mais fácil

Tal como muitos, tinha muitas reservas quanto à capacidade do Sporting em chegar à Dinamarca e marcar 3 golos. Não é uma percepção ilógica, não é pessimismo, nem falta de fervor leonino. É um cálculo de probabilidades. Mas o futebol é um grande espectáculo e para surpresa dos que desacreditavam nas hipóteses do clube em atingir a fase de grupos, a “remontada” aconteceu. Aconteceu também a premonição de Paulo Sérgio de que “quando menos esperarem, vamos marcar 3 ou 4 golos numa partida”. Surgiu quando era mais preciso que surgisse. Ainda bem.

Já tinha escrito que ao Sporting nada mais restava do que encarar o jogo sem receios, com muita concentração e preferir a qualidade à quantidade de ataques à baliza do Brondby. Foi mais ou menos isso que aconteceu. O jogo não foi muito conseguido, a equipa continuou a construir um jogo bastante desligado, o bloco esteve mais junto e disfarçou muito mais a falta de entendimento que ainda persiste entre médios e avançados.

Houve muita garra e especialmente muita união entre os jogadores, até Vukcevic ajudou os laterais a defender, o que é um símbolo do que foi a atitude global da equipa.

Patrício – Parece diferente, mais concentrado e destemido. Salvou a eliminatória com uma monumental defesa na 2ª parte.

Abel – Discreto mas seguro. Tentou jogar sempre apoiado e não dar espaço no flanco o que conseguiu. É uma opção secundária neste momento mas provou ser válida.

Evaldo – Que jogo. Uma força dentro de campo. Começa a pagar no campo a sua transferência. O golo que marcou destaca-se, mas a sua capacidade em jogar quase a extremo é uma arma que a equipa não tinha desde um miúdo chamado Paulo Torres. Se na época passada o lateral esquerdo era o lugar mais fraco da equipa, este ano promete ser um dos mais fortes.

Carriço – É um exemplo de “alma e coração”. De facto um capitão é isso mesmo. Teve algumas hesitações a defender que foram compensadas com um “nova” habilidade em avançar com a bola e devolvê-la aos médios começando as jogadas de ataque.

Coelho – Fez uma grande partida. Nem sempre bem colocado (às vezes esquece-se de marcar o seu atacante) mas foi um “rei” nas bolas pelo ar e cedo retirou ao Brondby a opção pelo espaço aéreo. O golo que marca é um prémio à determinação que colocou dentro de campo.

Santos – Está a subir de forma. Não fez um jogo tão bom como o anterior, mas tacticamente foi decisivo ao “manter” a porta fechada a contra-ataques. Varreu todo o meio-campo à grande trinco. Adivinha-se o banco quando Zapater e Mendes “assumirem” os seus lugares naturais, o que pode parar o crescimento deste talento.

Maniche – Dedicação e concentração nunca lhe faltam, a verdade é que passou a partida inteira a correr, muito participativo no corredor direito a atacar, regressando ao meio para defender. Faltaram aqueles tiros que costumam marcar as suas exibições, preferiu o passe onde esteve sempre bem.

Djaló – Não fosse ter sido o marcador do golo da vitória e teria feito mais uma exibição muito cinzenta. Grande golo, mesmo grande. Tentou jogar, mas é um jogador que baralha demasiado os lances. Decididamente não é um médio criativo, nem um ala veloz. Na frente e em contra-ataque tem o seu espaço natural. Como se provou.

Vukcevic – Quando aliar alguma “temporização” do esforço ao seu desempenho teremos um enorme jogador no onze. Recomendo-lhe observar o Figo da segunda época no Real Madrid para que entenda como deve decidir entre a jogada individual e o passe. Tem de levantar mais a cabeça. Bom jogo mesmo assim.

Liedson – Não marca mas mói. Foi um “poço” de energia e quase sempre sozinho na frente lutou com os “armários”. Muitas bolas altas na primeira parte fizeram-no passar ao lado do jogo. Marcou um golo, mas foi mal invalidado.

Postiga – Não conseguiu entrar no jogo e voltou a ser o velho Postiga que já todos conhecemos. Foi bem substituído, tarde, mas bem.

Fernandez – Deu mais opções de saída de ataque e construção de jogo. No lance em que se isola com 3 linhas de passe deveria ter sido mais rápido a pensar, apesar desta monumental falha, foi dinâmico e a equipa ganhou com a sua “batuta”.

Valdez – Pouco tempo para se exibir, mesmo assim um grande disparo de meia distância podia ter feito dele um herói.

Saleiro – Entrou para queimar tempo e descansar a equipa.

Espera-se agora a manutenção deste “momento” e frente à Naval a mesma determinação, concentração e espírito de entreajuda. Se for assim a Figueira dificilmente será um terreno mais difícil que a Dinamarca.

Até breve

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Mais depressa eu falasse

Durou pouco este sonho chamado Cavenaghi. Foi por empréstimo para o Maillorca. Mais um nome que "aqueceu" os jornais. Fim de estória.

Até breve

O euromilhões do Sporting















Se o JEB jogar no Euromilhões em nome do Sporting e se lhe sair o 1º prémio isolado com duplo jackpot não terá tanta sorte como trocar Cavenaghi do Bordéus por Pongolle. Se este negócio for realizado mesmo com uma verba à mistura, será uma golpada fabulosa! Daqueles negócios em que sai prestegiado todo um clube, que vai desde o presidente até ao Nuno Valente.

De mal amado por mal amado, prefiro um milhão e setecentas mil vezes o argentino, internacional, ex-River Plate. Parece-me o jogador ideal para jogar ao lado de Liedson, com mais garra e sobretudo mais poder de fogo. O único problema parece ser a realidade desta notícia. OJogo parece indicar na própria noticia alguma dificuldade do Sporting em garantir o dinheiro necessário para a contratação. 4 milhões é o preço base, mas ninguém acredita que o Bordéus venderia o jogador por essa verba e a hipótese da "moeda" Pongolle é meramente especulativa.

Esperemos pelo dia 1 de Setembro para saber se nos sai então um Euromilhões chamado Cavenaghi. Mas, antes de entrar em euforias, mais vale que esperemos sentados.

Até breve.

Não temer

Qualquer que seja o resultado do jogo desta tarde, existem dois cenários que convém reflectir. O estado da equipa e o estado dos adeptos.
É evidente a qualquer sportinguista que a equipa não produz futebol suficiente, isso nem é medível pela circunstância de perder, empatar ou ganhar. Existem jogos em que se pode ganhar por 1 penalty fortuito no final do jogo e se pode perder com a mesma situação no inverso.

É o volume de jogo, ou seja, de lances que o conjunto se superioriza ao adversário que não temos visto na equipa verde e branca. O onze, seja que táctica Paulo Sérgio desenhar, não se adapta, não se assume e domina, não pauta os 90 minutos como lhe convém, imprimindo mais ou menos velocidade. Não marca golos e isso é incompatível com qualquer dinâmica de segurança. Uma equipa para dominar o adversário tem de “saber” que lhe é superior e isso é baseado na segurança de que quando quiser é capaz de “fabricar” golos.

Quando não há golos, não há segurança e logo, não há domínio. Existe sim mais pendor ofensivo, mas isso até pode ser permitido pelo oponente para retirar benefícios em ocasiões pontuais. Foi assim que perdemos com o Paços, foi assim que sofremos dois golos do Brondby. Ninguém espera que hoje à tarde a equipa dinamarquesa jogue de igual para igual com o Sporting, irá repetir a estratégia de Alvalade e, por jogar frente aos seus adeptos, com um pouco mais de confiança.

Paulo Sérgio deverá não cometer o mesmo erro da 1ª mão e mesmo com a necessidade de não expor a equipa em esquemas de ataque continuado, pode e deve exigir mais ao seus jogadores. A questão é jogar melhor, e não, atacar mais. O desafio é marcar golos nas ocasiões que surgirem e não continuar a esbanjar 6 ou 7 oportunidades por partida.

Tudo no futebol gira à volta da eficácia. Nesta 2ª mão convém ser mais calmo e menos precipitado frente à baliza. Ninguém diz que é fácil, mas convém mostrar dentro de campo argumentos que digam claramente que o Sporting é superior ao Brondby e isso passa exclusivamente por marcar mais golos, mais 2 do que o adversário, para ser mais exacto.

Estamos perante um “ponto de viragem” na época, incrivelmente muito do que será este ano a equipa leonina jogar-se-á nesta partida. Convém pelo menos tentar a sorte e não temer a adversidade, só assim se retirará algo de bom desta eliminatória.

Até breve.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

O problema

Vejo hoje na imprensa a defesa de uma regra de gestão, a meu ver absurda. O Sporting só irá contratar mais jogadores se conseguir chegar à fase de grupos da Liga Europa. Este plano, embora coerente não deixa de me parecer mais um daqueles “mandamentos” que arruínam a relação afectiva de um clube com os seus adeptos.Será mais fácil entender de conjecturarmos os dois cenários:

1/ O Sporting é eliminado
Como é óbvio, ficar de fora das competições europeias em Agosto já traumático o suficiente, mas segundo estes gestores desportivos de meia-tigela, a melhor reacção a ter quando se perde um objectivo da época é dizer aos adeptos: “Pois é meus senhores e agora como prémio de mais uma humilhação europeia, vamos dar a uma equipa que comprovadamente se mostrou fraca…nada. Aguentem-se!”

2/ O Sporting entra na fase de grupos
Depois de esmagar o Brondby em sua casa por 4-0, a equipa moralizada, vê nos dias imediatamente a seguir a uma vitória tão dinamizadora, reforços a entrar pela porta 10ª como que a dizer-lhes “Agora que fizeram o trabalho de sapa, deixem o bom para os artistas”.

Acho que quem escreveu os artigos sobre mais esta “problemática” é tão desprovido de capacidade de entender o que é gerir uma equipa como os muitos gestores de veia “Wall Street” que do relvado só conhecem o seu fornecedor e quanto custa o metro quadrado.

Espero sinceramente que JEB e Costinha sejam mais futebolisticamente sensíveis ao que uma equipa precisa para realmente o conseguir ser.

Até breve

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Deadline

Dia 23 de Agosto, uma semana apenas para o fecho das inscrições. Perdoem-me os que lêem este blog, porque lêem também a minha impaciência em surgir, com a camisola verde às listas, alguém que sirva de compensação pelas saídas de Moutinho e Veloso. Dirão alguns que esses já estão contratados. Eu concordo, mas apenas posicionalmente, ou seja, foram contratados jogadores para repor lugares vagos na mesma posição.


Quando falo em compensação, falo de talento e dimensão. Essa, está por chegar. Vejamos: Moutinho foi a melhor aquisição pelos 3 grandes portugueses e Veloso foi considerado a melhor compra no campeonato italiano. Onde está a moeda de troca? Zapater, Torsiglieri, Maniche, Evaldo, Valdez? Ok, bons jogadores, mas onde está a dimensão, a chefia da equipa, onde está o génio?


No fim da última época eram estes os lugares que todos aceitavam carenciados de reforço:

Guarda-redes
Chegou apenas o “excomungado” Stojkovic, o que até pode servir.

Defesa esquerdo
Chegou Evaldo – assunto resolvido.

Central
Chegou Torsiglieiri e Coelho – assunto resolvido com algumas reticências…ninguem sabe quantas .

Extremo esquerdo
Valdez procura a melhor forma de se entender com a equipa, mas veio resolver o problema.

Extremo direito
Os improváveis Vukcevic e Salomão estão a tentar disfarçar uma lacuna por preencher, Djaló também não tem feito por fazer esquecer as boas exibições de Izmailov no lugar.

Avançado centro
Aqui o grande problema, a prata da casa definitivamente não faz milagres e anseia-se por um novo ponta-de-lança, alguém que converta em golos o esforço de toda uma equipa.


Depois deste resumo, convém assinalar as vagas abertas pelas saídas de Veloso e Moutinho, para isso chegou apenas Zapater, embora se calcule que Maniche tenha sido pensado para o caso de Veloso sair. Mesmo assim permanecem os problemas da ala-direita, no lugar de trinco e para ponta de lança. O último é de todos o mais preocupante e não vale a pena dizer mais do que já disse neste blog sobre a questão.


É perigosa a posição à sombra de uma vitória sofrida frente a um Marítimo muito fragilizado, continuará a sê-lo mesmo que o Sporting venha da Dinamarca com o apuramento (o que precisará de uma equipa goleadora que ainda não vimos este ano) o que sem dúvida “obriga” a olhar esta última semana com alguma urgência, mesmo que se queira manter um certo “ar de calma”.


Acredito sem nenhuma reserva que esta equipa ainda não dá garantias de poder fazer um bom campeonato e existem 3 soluções para ainda tentar ajudar a qualquer coisa:
1- Despedir o treinador / 2- Contratar jogadores / 3- Não fazer nada


Se a primeira opção pode ser um pouco traumática, pelo menos podia ser um adiantamento às consequências da 3ª. Acredito (quem me dera que não) que daqui a 2 ou 3 jogos iremos estar exactamente onde estávamos no Domingo antes do jogo, com um treinador por um fio, uma equipa à deriva e logo, a 3ª alternativa é de longe a pior. A 2ª, se tal fosse possível podia levantar o moral dos adeptos e transmitir alguma expectativa pelos próximos jogos.


Mas mesmo esta opção tem detractores, os tais “adeptos-economicistas” que dizem que o futebol é uma indústria e que se deve gerir um clube como uma empresa. A estes adeptos digo-lhes, e só falando de avançados:


Pongolle tem de render? O Roberto custou mais 2 milhões de euros!
Postiga está mais trabalhador? Pois, mas as barras não dão 3 pontos.
Saleiro tem talento? E até quando vamos esperar pelos seus golos.
Djaló é um diamante? Que o vendamos a quem o saiba lapidar melhor que nós.


Se o Eskilsson ou o Valdinho (esses grandes jogadores) tivessem custado 6 milhões isso faria deles titulares à força. Não cometamos dois erros num só jogador. Contratá-lo foi mau, por a jogar insistentemente é ainda pior.


Até breve

domingo, 22 de agosto de 2010

Três pontos por um triz a três minutos do fim

Sem convencer, sem brilhar, sem segurança. Sem o que se espera poder dar confiança aos adeptos o Sporting venceu hoje o Marítimo e foi com um penalty aos 87 minutos de jogo. Foi mais do que um balão de oxigénio, foi uma verdadeira injecção de adrenalina num “corpo” em paragem cardíaca.

Numa análise mais fria, o Sporting foi o que mais tentou a vitória, muitas vezes de forma atabalhoada e ingénua, mas mérito seja dado, tentou jogar futebol. A equipa insular ao invés tentou defender bem e deixar passar o tempo, o que se notou desde o primeiro minuto com demoras sucessivas em repor a bola em jogo seja por livres, cantos, lançamentos laterais e pontapés de baliza.

Foi mesmo na baliza do Marítimo que esteve o melhor jogador da partida, o guarda-redes dos leões da Madeira Marcelo Boeck atrasou o golo dos verde-e-brancos até ao final da partida e não foi por ele que a equipa de Van der Gaag perdeu, muito pelo contrário. Paulo Sérgio iniciou a partida com Vukcevic e Djaló nas alas e um triangulo de médios com Zapater no eixo e Maniche e André Santos na descaídos nos flancos. Na prática Maniche avançava até Zapater quando a equipa atacava.

Liedson sozinho na frente teve pouco apoio e lutou muito em vão frente à defesa bastante povoada do adversário. O plano não resultou e enquanto 1ª parte entrava Polga para o lugar do contundido Pereira (desviando Carriço para lateral direito – como lutou o “capitão”!) já na 2ª parte entrariam Fernandez e Saleiro para o lugar do bravo Vukcevic (bom jogo) e do muito aceitável estreante Zapater.

Qualquer crónica que diga que o Sporting jogou bem terá de salientar que isso foi apenas válido entre os 5 e os 20 minutos da segunda parte, durante todos os outros 75 minutos do encontro foi uma sucessão de incapacidade para dominar e ineficácia para marcar. É preciso dizer uma grande verdade: foi muito pouco o distinguiu as duas equipas, o que preocupa muito mais qualquer Sportinguista .

Paulo Sérgio conseguiu uma vitória, mas muito sofrida, que espelhou acima de tudo os mesmos problemas de sempre. A continuar assim, será a época mais desastrosa dos últimos anos e fará a época anterior parecer boa. Tem de ser invertidos muitos “vícios” já instalados na equipa, falo em vícios para não dizer estilo de jogo, uma vez que me parece que é o que falta à equipa personalidade, identidade e matrizes próprias. Só assim esta vitória fará algum sentido. Esperemos pela Dinamarca para atestar da capacidade e valor de Paulo Sérgio. Esta é a sua hora, a única que irá ter para emendar os muitos erros que já foram cometidos. Costinha podia ajudar, garantindo um avançado de que precisamos como pão para a boca.

Até breve

Casos e Causus

A cada jogo que passa, o mistério parece dar lugar à desconfiança. Falo de Torsiglieri e Zapater. Foram sem dúvida as contratações mais caras este ano e ao que parece está difícil de convencerem Paulo Sérgio que podem dar um bom contributo dentro do onze titular. Mais estranho é o facto de na suas posições, N.Coelho e A.Santos não terem realizado exibições que tenham obrigatoriamente de remeter estes reforços para o banco.

 Zapater tem efectivamente as portas escancaradas para a titularidade. As razões são as piores: Pedro Mendes está lesionado, Maniche está a perder fulgor e clarividência, A.Santos tem mostrado muito nervosismo e precipitação. Veremos se é hoje que teremos a oportunidade de avaliar o que dá o espanhol que os genoveses dizem ter valido 6.5 milhões de euros na troca por Miguel Veloso.

O caso do argentino é mais complicado. É evidente que Paulo Sérgio receia a inadaptação de Torsiglieri. Convém lembrar que no último jogo em que participou o ex-Velez fez um penalty desnecessário e ingénuo, aliás como Polga e ambos parecem ter sido ultrapassados (por agora) pelo “capitão” Carriço e pelo “novato” N.Coelho. Esta dupla de centrais embora de grande futuro, não tem sido segura o suficiente. No último jogo frente ao Brondby a dupla comprometeu bastante, principalmente na marcação e na ocupação de espaços.

Mesmo assim não parece que Torsiglieri vá ter uma oportunidade tão depressa, o que só indica que ou a equipa começa a ganhar e não joga ou a equipa continua a perder e então pode ter uma oportunidade. Todos nós esperamos pela primeira e fazendo crer que assim seja, o Argentino pode se transformar no “Bollatti” do Sporting. Curiosamente ou não o Bollatti original, o do Porto, é pretendido por Costinha para o meio-campo leonino.

Não sei o que pode custar um jogador que custou á volta de 6 milhões de euros à Fiorentina a época passada e que alguns clubes do género do Liverpool estão interessados em comprar, mas estou certo de uma coisa: é mais um nome “de jornal” que não me parece lógico – joga na posição de Zapater, tem um ordenado elevado, esteve sem sucesso em Portugal .

Faltam poucos dias para fechar o prazo de inscrições e continua a faltar muita coisa em Alvalade. Sempre defendi neste blog a urgência de um avançado antes de outros reforços, mas não parece que a gestão do plantel esteja a ir nessa direcção. Se no dia 1 de Setembro olharmos para Postiga, Liedson, Pongolle e Saleiro sem um novo rival na “fotografia” estaremos a olhar para uma época a depender de “milagres” que retirem anos a Liedson e dêem confiança aos restantes. Um verdadeiro Feiticeiro de Oz no ataque da equipa.

Até breve

Dicas da semana

Desde a derrota de Quinta-Feira, a imprensa tem usado e abusado de “acenos de termómetro” onde os adeptos desde colunáveis até aos “anónimos populares” se queixam da má prestação da direcção de JEB exibida neste começo de época. Acho que estão a dar voz à sua própria opinião.

O que eu sinto é diferente. Acho que os adeptos leoninos estão socialmente atravessados de uma onda de desmotivação que não visa ninguém em particular. É inútil exercer o exercício da culpa, normalmente serve apenas para despedir mais um treinador e neste caso é óbvio que será difícil Mourinho fazer mais do Paulo Sérgio com este plantel.

Todos os sportinguistas estavam esperançados num começo com vitórias, um arranque que gerasse uma dinâmica em torno da equipa que “disfarçasse” carências bem conhecidas desta “nova” equipa. Mas não aconteceu. Culpa? Todos. O presidente escolheu o treinador e o director desportivo, o director desportivo vendeu e comprou quem quis e pode e o treinador não aceitou o cargo e nunca fez baixar as expectativas que outros menos competentes tinham traçado.

E agora? Não há equipa, não individualidades, não há reforços a chegar, não há pedra sobre pedra. O zero está a pender rapidamente para negativos. O que fazer? Escuta-me agora Costinha, “…i will say this only once…”

1-Não entrar em pânico (não despedir ninguém) e usar a imprensa para mandar mensagens de “profunda vergonha” ou “furioso” e não de “convicção em recuperação imediata” e “vamos dar tempo”.
2-Olhar de facto para o rendimento da equipa e não dar prazos irrazoáveis para que certos jogadores assumam lugares (N.Coelho, A.Santos, Maniche, Liedson, Postiga).
3-Aconselhar vivamente P.Sérgio a por a jogar Torsigleiri, Zapater e Salomão e enquanto é possível contratar um avançado de grande valor.

São apenas 3 medidas, mas serão tão mais importantes quanto a rapidez com que forem implementadas. Não serão a cura milagrosa, mas uma acção paliativa de recurso, algo coerente que “diga” à massa associativa que os responsáveis estão agir em conformidade como o seu estatuto e função.

Até breve.

sábado, 21 de agosto de 2010

O Estado de Sítio


Quando imaginei o princípio de época sempre “fiz as contas” a muitas dificuldades e a muitos contratempos. Não é fácil transfigurar uma equipa com tantas lacunas sem grandes transferências e sobretudo sem o escrutínio de um grande (experiente) treinador. Depois de 5 jogos oficiais confesso que estou a ser surpreendido pela negativa. Os grandes testes não são contra o Paços de Ferreira ou Brondby. Estava a “guardar” as derrotas e as más exibições contra Benfica, Porto, Braga e grandes equipas europeias.

É lógico que quando uma equipa tende a perder frente a adversários mais frágeis não fará o inverso contra os mais fortes, é evidente, tanto como é fácil de antever. Se o Sporting vencer o Marítimo no próximo jogo estará a dar um balão de oxigénio a Paulo Sérgio. O que à 2ª jornada é sintomático da falta de convicção das hostes leoninas na sua equipa.

Dá para entender que os próprios jogadores começam a duvidar aquilo que valem como conjunto. É notório dentro de campo, uma certa dose desconfiança no que o “outro” irá fazer com a bola. Assim se destrói uma equipa. Tem sido pior de jogo para jogo. Faltam golos para inverter o mind set de cada jogador. Quando a equipa marcar, convenientemente primeiro, veremos outras facetas, mas as de recuperação e risco que mostrou até agora a perder foram péssimas o que se exibe a Paulo Sérgio que corrija rapidamente.

Tudo está ainda no começo, mas para o Sporting de P. Sérgio tudo pode estar muito mais perto do fim. Depende de golos, vitórias, exibições credíveis. Depende de provar que não tem uma equipa completamente à deriva. Esperemos que nos prove o contrário e se for já no Domingo, em Alvalade tanto melhor.

Até breve.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Fomos ao fundo!

Que fiasco este Sporting. Fraco, insípido, inofensivo. A versão de Paulo Sérgio da equipa leonina tem tantos problemas no início de época como o que tinha Carvalhal no final da anterior. Avolumam-se derrotas, más exibições e eu como adepto já estou completamente desmotivado, sem esperança, para o próximo jogo já não espero nada pois nada vi até agora.

Lá vamos nós outra vez…de quem é a culpa, do treinador, dos jogadores, do presidente, dos reforços, da defesa, do orçamento, dos assobios dos adeptos, dos penaltys por assinalar. É uma frustração comentar um jogo destes pois acho que não há culpas. Todos deram o seu melhor. Não há nada pior do que admitir que se é fraco, que não se tem talento ou engenho. Oiço neste preciso momento Maniche e PS falarem de falta de sorte e falhas em pequenos detalhes. O que vejo é totalmente diferente, vejo um Sporting que não merece sorte porque não a procura, vejo uma equipa que falha no básico do futebol, passe-desmarcação-remate.

Até agora dei sempre um desconto muito grande à prestação dos jogadores e de PS, mas jogar mal uma vez aceita-se, jogar mal 5 vezes é outra coisa. Nos dois jogos frente aos “primeiros” dinamarqueses o Sporting tinha apresentado baixos níveis de eficácia e concentração, deixando uma equipa ao nível de um clube da Liga de Honra de fim de tabela “mandar” no jogo, aconteceu na Dinamarca e em Portugal. Depois veio o Paços que implodiu a nossa defesa com 6 ou 7 oportunidades de golo. Depois de estar a perder os homens de PS ainda tiveram menos mão no jogo e o tempo foi passando sem grandes incidências.

Hoje frente ao Brondby, a equipa foi um verdadeiro poço de dúvidas, ansiedades, hesitações. Ao senhor Paulo Sérgio tenho a dizer que o Brondby não é superior em jogadores ao Sporting, portanto como se explica uma derrota por 2-0? Eficácia? Falta de confiança? Então mas…não começaram agora a época, não houve mais de 2 meses para preparar mecanismos, movimentações, planos de jogo? Tudo caiu como um castelo de cartas?

Confesso que já começo a duvidar da capacidade de Paulo Sérgio de fazer mais do que 4 ou 5 jogos como treinador dos leões. Basta uma derrota frente ao Marítimo e a eliminação confirmada na 2ª mão e para mim não haverá mais condições para PS se manter à frente do clube. Desespero? Claro! Vamos ser eliminados pelo Brondby! Perdemos com o Paços de Ferreira! Não foi por falta de sorte…desenganem-se, este dois adversários foram efectivamente superiores ao Sporting.

Já vejo futebol há muitos anos e custa-me dizer isto. O Sporting de PS até agora é mais fraco que o de Carvalhal e é mais fraco que o de Paulo Bento. Não vejo mais forma de continuar a desvalorizar as más exibições. Porquê? Porque não há boas (exibições) para contrabalançar, porque tudo tem sido mau. Evaldo safa-se num misterioso campo de ausências, ninguém está bem, ninguém marca golos, a defesa está mais nervosa, o meio campo inoperante.

- Sr. Paulo Sérgio, o que é que os jogadores estão a fazer bem?

Até breve.

Longe dos jornais, longe do coração


Até já tinha esquecido que o clube preparava uma reestruturação financeira, tanto foi o tempo que levou. Foi preciso algum esforço para me lembrar que havia uma negociação em curso com os bancos, o que só pode ser uma boa notícia para os sportinguistas. Normalmente todas as noticiais que se arrastam na pena dos nossos escribas desportivos sobe o nosso clube tendem a ser más, ou de dúbia relevância.

Pena que a Assembleia geral só vá confirmar um plano que terá no máximo reflexos nas aquisições da próxima época, este ainda será um ano de transição, não acredito que em Dezembro e Janeiro já estejam realizadas as operações que permitam injecções de capital na aquisição de activos. Mesmo assim é uma excelente notícia.

É um pouco estranha a disparidade entre os modelos financeiros de Porto, Benfica, Sporting sendo que o último é de longe o que sempre se debateu com um “sufoco” permanente quanto a gastos (provavelmente seria o mais favorável a longo prazo, mas o futebol não é uma realidade a longo prazo). Esta futura reestruturação nunca poderá colocar o clube em posição de igualdade com os seus rivais. O Porto leva muitas épocas de vitórias, boas Ligas dos Campeões e sobretudo muitas transferências. Já o Benfica tem uma base de adeptos maior e “acordados” são sempre um background de mercado bastante rentável.

Ficamos assim à espera do que pode trazer o novo modelo, espero que traga mais e melhores jogadores que é isso que precisamos. A espera pode ser longa ou não, depende acima de tudo do treinador e da actual equipa.

Até breve.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Contagem decrescente














Se Moutinho valeu 10, Veloso 7, Izmailov vale 5? É uma aritmética coerente, não lucrativa. Se olharmos à prestação do Russo na última época é um valor excelente, mas penso que a pergunta fundamental será: quem vamos buscar com 5 milhões nesta altura (com os plantéis das boas equipas fechados) que equivalha ao potencial do “czar”?

Quem deixa as contratações para os últimos dias do mercado tem este contra-tempo, as duras negociações com o clube vendedor. Existem dois casos distintos:

1-O jogador não é uma prioridade do plantel ou está à “venda”
2-O jogador entra nas contas do treinador

No primeiro caso a dúvida coloca-se sobre a qualidade e vontade do jogador em participar numa transferência. Tomando o Sporting como exemplo, um clube que queira contratar P.Silva, Caneira ou Purovic terá nos seus quadros atletas desmotivados, sem rotinas, fora de forma e com muito pouca disponibilidade de quebrar o braço de ferro que têm com o clube.

No segundo, o clube que contrata terá de despender uma verba superior ao valor do jogador e como à venda terá de corresponder uma outra compra, o processo pode ser arrastado até o clube vendedor ter uma alternativa.

Em qualquer dos casos existem duas nuances que interferem na negociação, a crise económica, que transforma qualquer clube de futebol em vendedor de activos e a estagnação do mercado de transferências que dificulta o encontro de alternativas para o caso de uma venda. Qualquer clube venderá 1 ou 2 jogadores, mas não facilitará na venda de 4 ou 5. Vejamos o caso do Benfica: saiu DiMaria com relativa facilidade, saiu Ramirez já com algumas reticências, mas David Luiz já só sairá com uma proposta “louca”.

No caso de Izma, confesso que estranho a proposta de 5 milhões por um jogador com um passado clínico recente muito desfavorável, não sei até como será avaliada a condição física do russo no fecho do contrato, mas mais uma vez penso que estaremos a falar de um contacto exploratório e não um interesse efectivo por parte do Everton.
Mesmo assim, cabe a Costinha entender o que pode neste momento fazer com a verba da venda Izmailov, se valerá a pena perder um activo que embora letigioso parece poder dar à equipa um valor difícil de encontrar no mercado por 5 milhões.

Daniel Larsson do Malmo e Alan do Braga, são excelentes jogadores, mas são alas avançados e não alas que sabem vir atrás e fechar o flanco. Nesta vertente são demasiado parecidos com Vukcevic e o que se procura é variedade de alternativas e não jogadores semelhantes.

Existe a hipótese de Matsui do Grenoble, mas desconheço o jogador, vi apenas um jogo do Japão e confesso que na altura não se deve ter destacado do colectivo para que me despertasse qualquer tipo de “atenção”. Penso que tudo dependerá mesmo da efectividade da oferta e sobre isso já estamos falados.

Até breve

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

O segredo do Insucesso (Parte 2)

Quando Liedson de esconde do jogo por falta de disponibilidade física. Quando Postiga parece rejuvenescido mas a acertar mais com a barra e os postes. Quando Pongolle continua a ser o avançado mais azarado de todos os tempos. Quando Saleiro entra em campo de braços e cabeça para baixo. Quando tudo isto acontece é difícil que qualquer estratégia atacante sirva para ganhar jogos. Existe um longo caminho a percorrer com estes avançados, penoso, lento e isso necessita de tempo. Tempo que o Sporting não tem. Foi evidente a época passada a dificuldade dos avançados leoninos em marcar golos, parece que a "enfermidade" não está curada e apesar de mais vivacidade o que é certo é que a bola continua a não entrar na baliza.

 Não houve reforços para o ataque e PS reza por um "regresso" de Liedson, um "reencontro" de Postiga, o "ressurgimento" de Pongolle e a "afirmação" de Saleiro para que a equipa facture as ocasiões que dispõe. Toda a pré-época se procurou um avançado com a secreta esperança que caísse no colo de Costinha. Não houve brindes e estamos tal e qual acabámos a época - a depender dos médios para materializar golos.

Já todos reparámos no decréscimo de Liedson, na sua dificuldade em marcar, na sua enorme "vontade" em trazer a bola até ao coração da área e rematar, porquê? Porque a bola não chega lá e porque não é um jogador de "esperar" a oportunidade. A sua impaciência retira-o da posição em que um verdadeiro avançado deve estar. Para isso, há pelo menos 3 épocas que se procura um dianteiro capaz de ocupar esses terrenos enquanto o levezinho deambula pelas faixas a lutar pelo avanço da equipa. Derlei foi o único que cumpriu essa missão.

Não é tarde para entender a carência da equipa num novo "homem-golo", a idade de Liedson obriga a que se faça o esforço para garantir esta entrada. Uma equipa não pode depender de um jogador que por muito bom que seja aos 32 anos está vulnerável a lesões e quebras de forma. É preciso, não, é obrigatório a vinda de um bom ponta-de-lança. Não Corradi´s desta vida, um jogador entre os 23 e os 27 anos que nos "descanse" deste problema eterno. Ganhar jogos implica marcar golos e sem ninguém com o faro indicado para o fazer todos os outros esforços serão inglórios.

Podemos ter um guarda-redes genial, laterais velozes, centrais altíssimos, médios pujantes, alas dinâmicos, mas sem um ponta-de-lança concretizador nada fará muita diferença. Os jogos fora com 1-0 no contra-ataque e os nulos em casa serão previsíveis. A Espanha foi Campeão do Mundo com sucessivas vitórias por 1-0, o mesmo é dizer que um golo faz toda a diferença entre o sucesso e o insucesso. Se por exemplo o Sporting tivesse jogado ainda pior na Mata Real mas tivesse marcado um golo sem sofrer nenhum, todas as crónicas seriam bem diferentes e os adeptos estariam muito mais contentes e motivados a encher o estádio. Veja-se o Porto, exibição horrível, nenhum destaque, mas marcou e está confortavelmente a gozar a semana à custa dos fracassos de Sporting e Benfica.

O futebol de hoje é assim, a exibição está directamente ligada aos golos e não às grandes jogadas, aos grandes dribles e combinações. Perdeu, então nada esteve bem. Ganhou, está tudo bem. O tempo de pedir desculpas por uma má exibição quando se ganha já lá vai. E tudo se resolveria com a contratação de um bom avançado? Querem uma aposta que sim?

Até breve.

O segredo do Insucesso

Uns chamam-lhe de azar, outros falta de eficácia, eu tendo a apelidar o problema do Sporting como uma grande ausência de "detalhes". Não gostaria, pelo menos antes da eliminatória frente ao Brondby e até à conclusão da 4ª jornada, de me precipitar acusando PS de todos os males que enferma a equipa. Ao invés, olho para o passado recente e não consigo deixar de ver todas as razões para que jogos como o de Paços de Ferreira possam acontecer.

A pré-época trouxe coisas novas à equipa, mais pressão sobre o portador de bola do adversário, os alas mais incisivos e colados às faixas (fruto da disposição em 4-4-2), um bloco defensivo mais subido, mas também trouxe novos problemas. O maior de todos é a tendência que os nossos oponentes têm de colocar bolas nas linhas para extremos que não sofrem marcação directa pelos laterais. Infelizmente resultou para o Paços que mostrou ter a lição bem estudada.

A defesa que o Sporting apresenta para esta época está alicerçada em dois laterais que sendo rápidos têm muitas dificuldades com bolas metidas no espaço, a sua tendência natural em querer atacar (e isso é bom) fá-los hesitar entre subir com a equipa e resguardar as suas costas. Por exemplo Grimi não tem esse problema, pura e simplesmente não sobe o que ainda é pior. Tudo seria resolvido com uma boa compensação dos centrais e de um médio defensivo que quando o lateral sobe, imediatamente ocupam a lateral (no caso do extremo se posicionar para o contra-ataque) fechando o central o fundo da linha e o médio a zona de arranque do passe. Isto é ensinado na formação há anos e anos.

Outro dos equivocos da equipa é a forma de como sobe o bloco defensivo. Mais uma vez ressalvo que é uma opção muito válida, mas também que não sendo perfeitamente executada faz perder jogos. Todos reparámos a facilidade com os jogadores do Paços colocavam bolas entre linhas, ou seja, entre a linha de médios e a linha da defesa. Isso só é possível quando o avançado do Paços avança sem marcação para o passe no espaço vazio. Ao subir as linhas a zona deixa de ser tão eficaz, não há tanto tempo de reacção caso um jogador da equipa contrária execute uma movimentação inesperada, por isso os centrais e os médios mais defensivo devem "procurar" estar próximos tanto de quem passa com de quem recebe, se isto não é feito, mais tarde ou mais cedo vão aparecer avançados com a bola dominada em frente à área e com os centrais de costas para os mesmos, o que aconteceu por exemplo vezes demais na Mata Real.

Outra opção de defender com o bloco subido é geometricamente tornar complicada a vida a quem tenta executar passes em profundidade. Ao colocar os médios defensivos mais juntos no centro e estando os extremos na zona média das laterais, resta o espaço entre estes dois e se os centrais se colocarem a defender nesse eixo será muito complicado um avançado receber uma bola no espaço vazio, pode tentar o passe directo, mas isso será para Xavi´s, Iniesta´s, Guti´s ou Sneider´s e não para a maioria dos médios das equipas portuguesas.

Na minha opinião estes foram os dois grandes problemas defensivos que o Sporting exibiu nos últimos jogos, houve problemas ofensivos que falarei mais tarde mas, são problemas que uma equipa técnica competente resolverá. Acredito que aqueles que hoje ocupam o lugar tenham capacidade para isso. Se não tiverem...ai cá estaremos para "pedir" algo mais.

Até breve

domingo, 15 de agosto de 2010

Poeira para os olhos

"...O Sporting não venceu, mas este é o primeiro jogo do campeonato e ainda há muito para trabalhar e corrigir. Na próxima jornada os «leões» recebem o Marítimo, em Alvalade. Importante será encher as bancadas de Alvalade, para apoiar a equipa na conquista dos três pontos."

Nélida Gomes, in www.sporting.pt

Que eu saiba dos vários artigos de merchandising que o clube vende, não faz parte poeira para os olhos dos adeptos. O excerto de cima é apenas uma parte da crónica de jogo contra o Paços de Ferreira. Como adepto leonino envergonha-me termos este tipo de linha editorial no nosso site. Falta à verdade, é insultuoso para a dignidade de quem viu o jogo e entende alguma coisa de futebol, só pior o toque de demagogia no final.

1- "O Sporting não venceu, mas este é o 1º jogo..." O quê? O primeiro jogo não conta tanto como todos os outros? Não é importante ganhar todos os 3 pontos em disputa?

2- Será que o Porto e o Braga já não terão "...muito para trabalhar.." uma vez que ganharam?

3-
"Importante será encher as bancadas de Alvalade, para apoiar a equipa na conquista dos três pontos." Ok, então a derrota não interessa, o que interessa é ter o estádio cheio, a senhora Nélida Gomes entende alguma coisa de futebol ou o que significa ser adepto?

Façam aos Sportinguistas um favor. Não nos tentem fazer lavagens cerebrais, de o clube joga mal, digam-no. Se joga pessimamente, escrevam-no e se como ontem à noite perde por falta de capacidade e talento, assumam-no. A verdade está acima de tudo e não serve de nada esconder a cabeça na areia e fingir que tudo está bem.
Ninguém vai pedir a cabeça de um treinador que não tem jogadores para dominar partidas, ganhar com 5 golos de vantagem ou não deixar o oponente passar do meio campo.

Se não somos bons, mantemos a honra e avançamos, damos o máximo. Se o máximo não dá para ganhar ao Paços, paciência, damos os parabéns ao adversário e trabalhamos ainda mais. O trabalho, o esforço e o empenho é a única coisa que exigimos.
Se não há talento, ao menos que os jogadores comam a relva e corram o dobro dos adversários. Sinceramente não vi essa dedicação na Mata Real e isso é que deve preocupar o treinador. Não tem uma equipa com arte, não tem uma equipa com força e muito menos um onze mais trabalhador que disfarce as duas primeiras. Com o tipo de comunicação a tentar "cobrir" estas verdades o clube só estará a levar os adeptos para um local mais distante onde dificilmente poderá receber apoio.

Até breve

sábado, 14 de agosto de 2010

Um início completamente desmotivante

Tantas e tantas vezes falei aqui da importância de conseguir vitórias no principio da época. PS até já tinha mencionado a seriedade com que devia ser abordado este primeiro encontro em casa do Paços de Ferreira. De nada serviu, começamos a perder, continuamos a perder, ainda mal entrámos na competição e já estamos a 3 pontos do Porto, do Braga e talvez do Benfica.

Sei que todos os sportinguistas devem estar a sentir o mesmo que eu: uma autêntica "facada" no sonho, na esperança de mudar uma tendência de absoluta derrota, absoluta impotência. Não foi uma derrota humilhante, podia até nem ter sido uma derrota, tivessem os jogadores abordado o jogo com um pouco mais de calma. A ansiedade dominou a partida dos Leões e não houve "tempo" nas decisões. Ninguém se exibiu à altura do que é capaz e isso é muito preocupante.

A defesa não foi imponente, o meio campo não foi criativo nem dinâmico, o ataque não cumpriu a sua função principal, marcar. Estes "detalhes" como disse PS são só o mais importante e a verdade é que no primeiro teste de dificuldade média, o Sporting afundou-se. As melhorias da pré-época não foram à Capital do Móvel e ainda pior, a perder o Sporting nunca pareceu conseguir pressionar o adversário de modo a que este recuasse.

Onde esteve a pressão alta? Onde esteve a velocidade nas alas? Onde estiveram as tabelinhas? Onde parou a cabeça de Maniche? Para onde se escondeu Liedson? O que deu a PS para colocar Carriço a médio defensivo, quando a aposta já tinha falhado uma vez? Porque não jogaram André Santos ou Zapater? Porque é que a única opção de ataque é cruzar para a área....desespero? Porque é que Saleiro e Postiga precisam de 10 bolas de golo para marcar? Porque é que Fernandez nunca aproveita as oportunidades para provar o seu talento? Porque é que não conseguimos uma vitória frente a um treinador estreante Rui Vitória contra um Paços de Ferreira que nunca pareceu nada de especial?

Tantas perguntas que ficarão sem respostas. Tanta desilusão que deve ter percorrido o país hoje à noite. Ficará tudo a "marinar" calmamente durante uma semana, na esperança de que uma vitória contra o Maritimo traga o que foi perdido esta noite. Não o fará, mas é a resposta típica de JEB. Pior só mesmo o facto de termos de iniciar mais ano sem grande capital de confiança.

Até breve

Mínimos Olympiakos

Depois de Vukcevic ter levado com a porta no nariz do clube grego (o que acabou por ser uma benção) o Sporting parece disposto a repetir a gracinha com Stojkovic. Das duas uma, ou Costinha está com a fezada de acontecer ao sérvio o mesmo que o que se passou com o montenegrino numa espécie de "centro de recuperação de Pireu" ou então ficamos com a ideia de que quem fez abortar o empréstimo do "Simon" foi mesmo o próprio Sporting. Exclui-se desde logo a hipótese contrária, seria demasiada burrice repetir o mesmo erro no espaço de 3 semanas.

O nipónico e esquerdino Matsui pode ser emprestado ao Sporting por uma época com opção de compra por 2 milhões de euros. O internacional japonês pode fazer várias zonas do meio-campo tendo clara preferência pela ala esquerda. Caso se verifique a aquisição, teremos as seguintes duplas nas alas: na esquerda Matsui e Valdez e na direita Vukcevic e Izmailov...Salomão fica de reserva ou segue para empréstimo.

Tonel pode estar a cumprir a últimas horas em Lisboa, na Turquia, Grécia e Inglaterra há vários clubes com necessidade de um defesa experiente, Costinha estará à espera da subida de algumas propostas até ao final do mês.

Abel foi finalmente "libertado" para procurar clube. Em último ano de contrato o Sporting procura o melhor para os dois lados, um encaixe mínimo e a saída para jogar de um atleta sempre profissional e que merece jogar ainda uns bons anos. O Braga pode estar à espera de mais uma "borla", mas Costinha já deve ter "prevista" a opção de saída para a concorrência.

Ariel, já aqui muito referenciado, está em Santander a negociar a sua transferência, tenho muita pena que mais uma vez estes espanhóis do Racing estejam nas nossas "jogadas" de mercado. Vamos poder ver o argentino na Liga vizinha a marcar golos e a dizer "podiam ser nossos".

Até breve

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Um bom avançado a custo zero

Ariel Nahuelpá está livre desde o final de Julho. Pergunto-me o que será que falta para ir buscar um jogador deste calibre, quando está a custo zero, depois de acabar contrato com o Curitiba? Não é representado por Jorge Mendes, mas será que isso o elimina das escolhas?

Aplicando as 10 perguntas sagradas para a compra de um avançado, temos um bom panorama do tipo de negócio que podiamos fazer:

1- É caro?

Não. O jogador está livre. Em termos salariais também não, vem do Curitiba, não do Manchester ou do Barcelona.
2- Tem altura?
Sim. 1,90m
3- Tem bom jogo de cabeça?
Sim
4- Tem bons pés ?
Sim, sendo que é esquerdino e logo aí uma dor de cabeça para os centrais
5- Marca golos?
Sim, muitos.
6- Quer vir para o Sporting?

Se negoceia com o Union do Chile, mais depressa viria para o Sporting
7-Que idade tem?

22 anos, logo muita margem de progressão
8- Qual o maior defeito de jogo?

Indisciplina, mas sendo um Argentino a jogar no Brasil...compreende-se.
9- Tem clubes interessados?

Sim, bastantes, à cabeça o Vasco da Gama e o mais adiantado nas negociações o Union do Chile.
10- É melhor que o Corradi?
Sim. Em todo e qualquer aspecto.

Senhor Costinha está à espera do quê?

Até breve.

Paulo Sérgio













Quando soube da confirmação da escolha de Paulo Sérgio para a vaga de treinador do Sporting não pude deixar de sentir algum desânimo. De Paulo Bento para Carvalhal e deste para Paulo Sérgio (PS), a sensação foi sempre semelhante. Em ambas as transições esperou-se sempre mais arrojo e mais “desembolso” o que era apoiado em declarações de JEB que disse coisas como “vocês vão ter uma surpresa” ou “é um treinador que não deixa dúvidas a ninguém que o clube estará bem entregue”…enfim.

Os sportinguistas são do mais paciente que há e a cada queda segue-se sempre um levantar lento mas convicto. A PS foi dado mais um dos muitos “cheques em branco” de confiança, embora seja evidente que há muitos pés atrás na comunidade leonina.
Ninguém que ser pessimista e acabar com uma hipótese de sucesso prematuramente, muitos treinadores começaram assim, sem margem, sem esperança e alguns mantiveram-se firmes, com sorte e vitórias estratégicas. Alguns souberam agarrar a oportunidade e dar um salto para a alta roda do futebol europeu. Artur Jorge, Eriksson, Mourinho são bons exemplos de tudo isto. Será Paulo Sérgio?

A herança deixada pelas últimas épocas é pesadíssima. Qualquer treinador com alguma carreira evitaria pegar neste momento no Sporting. O clube não ganha um título importante (campeonato ou taça europeia) há quase 10 anos, não tem um plantel de valor absoluto, tem as finanças debilitadas por um processo de endividamento atroz e mais do que tudo tem uma grande massa adepta impaciente e descrente. Das poucas coisas boas que pode oferecer é um grande mediatismo e uma estrutura física e humana de excelência.

Qualquer treinador, quando escolhe um clube olha também muito para os que serão os seus superiores, um jovem Presidente ambicioso e um ainda mais jovem e ainda mais ambicioso Director Desportivo Costinha são uma estrutura de “força” mas ainda por testar a sério, ainda com muitos erros de inexperiência nos cargos para dar no futuro. Carvalhal por exemplo sofreu estas lacunas na pele e outros pensaram muito mais do que 2 vezes antes de lhe “calçar os sapatos”.

Mas houve um que não teve medo, PS aceitou, ao que consta sem hesitar, o desafio de construir uma equipa do nada, do zero, com todas as duvidas e incertezas possíveis e imaginárias. No Guimarães preparava-se para fazer história ao pegar no clube em posição de descida e entregá-lo no final da época em lugares de acesso à Liga Europa. Mas um último jogo desastrado em casa com o Marítimo estragou o conto fantástico e PS sai da cidade berço com um amargo sabor a “quases”.

Levantou-se então a polémica, porquê PS quando Villas Boas já tinha até um pré-acordo? A história ainda revelará o que se passou para uma mudança de direcção tão abrupta e o certo era que o benjamim de Mourinho acabaria no rival FC Porto tal e qual como todos os bastidores sempre afirmaram. Seria de facto a escolha de Pinto da Costa, ou JEB teria furado os planos do presidente Portista, não lhe deixando outra alternativa?

PS não é um mestre de táctica como Jesualdo, não segue uma linha dura como Paulo Bento, não é um técnico de ratices como Inácio, não é particularmente motivante como Robson ou Mourinho, mas tem um ponto que todos concordam ser uma vantagem: tem de tudo um pouco. É um técnico completo e sem ser brilhante em nenhuma área, não apresenta fraquezas em nenhuma das mesmas. Outra vantagem que Costinha e JEB tiveram em conta é a sua capacidade para “construir” uma base de exibição sólida nas suas equipas.

Depois da equipa mecânica de Paulo Bento e da equipa sem referências de jogo de Carvalhal, os dirigentes leoninos optaram por alguém que não fazendo milagres é conhecido por dar às suas equipas uma ideia de jogo não imutável (como PB) e que se adapta bem a qualquer tipo de ambição, no Paços o objectivo era vencer o possível, no Guimarães dava para ganhar a maior parte dos jogos e no Sporting espera-se que chegue para perder o menor número de pontos.

A pré-época exibe muito trabalho, muitos mecanismos desenhados, novas tácticas e movimentações. Por agora vê-se o início de algo que pode ou não servir para dar à equipa uma nova personalidade. É cedo e é preciso jogos para atestar do sucesso e inteligência do que foi criado. Pode ser fantástico e pode ser um rotundo fracasso, mais uma vez tudo depende da bola dentro da baliza, algo que parece ter melhorado quando ainda Liedson se está a adaptar, o que deixa uma esperança depositada num futuro próximo.

PS irá depender de muitas coisas e dependerá acima de tudo do que as novidades do plantel podem fazer dentro de campo. Saíram dois fortes argumentos, os patrões do meio-campo Veloso e Moutinho eram o motor e coração da equipa, por vezes velozes, por vezes “gripados”, depois da chegada de Mendes estabilizaram com a confiança, estabilidade e certeza do “escocês”. Este novo ano existe um novo motor, um novo coração e até um novo cérebro. O chassis é mais ou menos o mesmo. Evaldo, Vukcevic, Zapater e Maniche darão mais cilindrada ao motor, Liedson, Postiga e Valdez e quem sabe Izmailov um coração mais estável e Fernandez um cérebro com mais neurónios assim o treinador lhe encontre espaço para jogar.

No início há esperança, não tanta na conquista de títulos, mas mais a curto-prazo, em boas vitórias e exibições nos primeiros jogos, algo que dê a confiança para mais no futuro. Passos pequenos, para quem tem ainda muito caminho a percorrer, sabendo que só uma grande força e dinâmica de equipa “empurrará” o clube para candidaturas reais a “títulos”. As últimas declarações de PS vão nesse sentido. Se as palavras equivalerem aos actos, então temos época.

Até breve.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Vendo o copo meio-cheio


































Quando já aqui falei tanto do copo meio-vazio, sobre possíveis aquisições, é hora de "virar o copo" e ver que talvez mais importante que as entradas, falta sair muita gente. PS afirma que quer um plantel de 26 jogadores no máximo. Olhando para a foto acima, entendemos a tarefa que isso vai exigir a Costinha. São nada mais, nada menos que 36 jogadores! Mais 10 do que o ideal. Com este quadro em cada convocatória vão ficar tantos jogadores dentro como os que ficam fora da mesma. É muito e depois de tantos meses a preparar a época ainda estão muitos "resistentes" no plantel. Ainda iremos a tempo?

Até breve

Oportunidades

Todos os anos existem verdadeiros negócios de ocasião e clubes que dispensam  ou não renovam com jogadores que pela idade, fim de ciclo ou qualquer outra razão estão no mercado à procura de clube, livres de valores de transferência. Entre muitos, destaco aqui:

Guarda-redes:

Timo Hildebrand (Hoffenheim)
18 Interna. Alemanha, 31 anos (outros clubes - Estugarda, Valencia)
Michael Rensing (Bayern Munich)
18 Intern. Alemanha Sub21

Defesas:

François Clerc (Lyon)
13 Intern. França, 27 anos  (o.c. - Toulouse)
José Gonçalves (Hearts)
7 Intern. Portugal  Sub21, 24 anos (o.c.- Basileia, Veneza, Nuremberg)
Gérémi (Ankaragücü)
118 Intern. Camarões, 31 anos (o.c.- Real Madrid, Chelsea, Newscastle)
Ilsinho (Shakhtar Donetsk)
5 Intern. Brasil, 24 anos (o.c.- Palmeiras)
Mickaël Silvestre (Arsenal)
40 Intern. França, 33 anos (o.c.- Inter, Man Utd, Rennes)
William Gallas (Arsenal)
80 Intern. França, 32 anos (o.c. - Chelsea, Marselha, Caen)

Médios:

Peter Luccin (Zaragoza)
5 Intern. França Sub21, 31 anos (o.c.- Atl.Madrid, Paris SG, Bordeus)
Hamed Namouchi (Freiburg)
18 Intern. Tunisia, 26 anos (o.c.- Cannes, G.Rangers, Lorient)
Yildiray Bastürk (Blackburn)
49 Intern. Turquia, 31 anos (o.c.- Leverkusen, Estugarda, Hertha)
DaMarcus Beasley (Rangers)
93 Intern. EUA, 28 anos (o.c.- PSV, Man City)
Denílson (Kavala)
61 Intern. Brasil, 32 anos (o.c. - Betis, Palmeiras, Bordéus)

Avançados:

Benjani (Man City)
43 Intern. Zimbabwe, 32 anos (o.c.- Sunderland, Auxerre, Grasshopper)
F.Morientes (Marselha)
47 Intern. Espanha, 34 anos (o.c.- Valência, Liverpool, R.Madrid)

Há muito ainda por escolher e jogadores muito interessantes que a muito baixo custo podiam ser boas opções para  Costinha enviar mensagens. Só como exemplo, para ponta-de-lança , preferia o Morientes um milhão de vezes ao Corradi.

Até breve

O não da Udinese


















Existem negócios que "rezo" para que não sejam concretizados. O de Corradi é um deles. Como bom sportinguista, assim que assine terá o apoio de todos os outros. Mas não terá tanta margem com a imprensa. É justo, é uma contratação que tem muito para dar errado.Tem 34 anos, uma carreira muito intermitente, recheada de lesões, não é um atleta que brilhe nos grandes jogos.

Claro que o futebol é rico em surpresas e já não seria a primeira vez que uma aposta deste tipo saía bem ao clube de Alvalade. Mas muito honestamente penso que estaremos mais perto de um Angulo do que de um Acosta. O jogador há muitos anos que não faz uma boa época e tem sido um avançado de 3ª linha em Itália, ou seja, se o titular se lesionar há o suplente e se este tiver o mesmo azar, então sim, entra o Corradi. É pouco para de repente lutar por lugar no onze do Sporting, ou pelo menos, deveria ser o suficiente para não ser encarado como uma opção.

É completamente diferente ir buscar um jogador com 32 anos, sem historial de lesões com uma utilização constante no onze e com bons níveis de produtividade, ora este italiano não se encaixa neste perfil, encaixa-se sim no perfil de um jogador a custo zero. O Sporting parece ter "cheirado" esta possibilidade e depois de um primeiro contacto ficou a saber que a Udinese conta com o jogador. Em boa verdade, o clube italiano conta com o atleta sim, mas para o banco. Em Udine joga-se com o um ponta-de-lança e Corradi tem o internacional italiano Di Natale, o internacional chileno Alexis Sanchez e agora o italo-argentino Denis à sua frente para o lugar.

Compreende-se o não da Udinese, Denis só poderá jogar em dois meses e além disso, um activo de um clube italiano não é vendido a custo zero a não ser que seja da vontade do clube dispensar o jogador, o que não é o caso. Resta a Costinha pagar à volta de 500 mil euros pela desvinculação. Parece pouco, mas na minha opinião é excessivo por um atleta que dificilmente fará mais do que uma época sem lesões. Por isso agradeço aos dirigentes italianos a sua recusa em dispensar gratuitamente o jogador. Evita-se mais um caso "penoso" de geriatria em Alvalade.

Até breve

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Sondagem 4 - Quem marcará mais golos?

Perguntei aos leitores do Blog quem seria o jogador que iria marcar mais golos esta época. De um lote de avançados que não incluía intencionalmente Liedson (tornaria óbvia a escolha) os resultados foram os seguintes:












A sondagem foi realizada entre os dias 2 e 10 de Agosto e contou com 36 votos.
Postiga parece ver reconhecida a confiança dos adeptos face ao arranque de época em que revela mais energia e convicção. Pongolle que no passado ficaria facilmente em último, toma a segunda posição nas preferências, partilhando da mesma subida exibicional do vencedor. Já Saleiro e Djaló vêm diminuída a sua "expressão" nas opções dos que votaram, por motivos diferntes, o primeiro joga pouco e o último joga nas alas, o que acresce o facto de poder nem ficar no plantel.

Um grande obrigado aos que votaram.

Até breve