segunda-feira, 30 de julho de 2012

A obra interminável

Os pintores e outros criadores de arte sabem que existe um ponto determinado na criação em que parar é a melhor continuação possível. De facto, nada é perfeito e tudo pode sempre permanecer em movimento, mas nem sempre isso é sinónimo de evolução ou melhoria. Freitas (ao que parece) ainda não deu a "obra" de construção do plantel como terminada, mas temo que por muito que se mexa, também era saudável permanecer com algo do que foi realizado na época anterior.

Até já saíram Evaldo, Pereira, Polga, Matias, Ribas, André Santos, Neto, Rodriguez e talvez ainda venham a sair mais 2 jogadores para entrar mais um central e um avançado. Algumas destas saídas eram inevitáveis, outras necessárias, mas as próximas sinto que serão as que mais vamos questionar. À semelhança de Matias, vamos acreditar que Freitas e Duque compreendem o risco que é fazer outra "revolução" no plantel e que a tentação de recrutar jogadores de qualidade tem de ter muita, muita moderação. Começar eternamente do zero é frustrante, pouco confiante para os jogadores que ficam e sobretudo é dar ao treinador a batata sempre quente de construir uma equipa antes de a ter.

Até breve.

1 comentário:

  1. O Sporting transformou-se há muito num entreposto que apenas serve para fazer entrar e saír jogadores, sem ser com base numa política adequada às necessidades de uma equipa com ambições. O que é que o SCP ganhou nos últimos tempos? Nada...nem a desgraçada final da Taça de Portugal. Mas ganharam, seguramente, os responsáveis pelo entreposto gordas comissões de cujo montante ninguém fala. Aprendizes de feiticeiro. Pelo menos o outro lá de cima enche os bolsos, mas os títulos aparecem. Quando é que os sportinguistas abrem os olhos?...

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