quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Forças de bloqueio

Nada me move a favor ou contra GL. É o presidente do meu clube. Ponto final. Será julgado pelos sucessos do seu mandato e não pela capacidade dos mindgames que produz. O último "recado" dado aos adeptos é digno de realce. Não porque seja falso o que diz, mas porque é um caminho de argumentação que não interessa ao clube prosseguir. Em meados dos anos 90 Cavaco Silva "criava" as forças de bloqueio. Estas forças (leia-se Mário Soares, então presidente) obstaculizavam o governo na sua performance.

O problema não é se existem ou não existem pessoas que não estão alinhadas com a gestão do clube, o problema é a própria direcção achar que lhes deve dar importância. Gente que diz mal, assobia a equipa, critica nos jornais ou nos blogs sempre existiu e sempre irá existir. É sintomático de quando se perde, as críticas subirem de tom, roçando muitas vezes o insulto directo e personalizado, mas, quando na história do futebol de um clube democrático é que foi diferente?

O nosso presidente deve concentrar-se nas matérias mais importantes que unam os sócios e os adeptos e não dispersar no que os divide. Se fizer bem o seu trabalho, as vozes criticas calar-se-ão imediatamente e nenhum dos opositores das eleições anteriores terá sequer espaço nos media para dizer o que pensa. É simples. Cada um faz o que tem de fazer. Não há oposição à direcção, porque o clube não é uma assembleia, mas deve-se respeitar todas as opiniões, porque todos os sócios tem voz igual dentro ou fora do clube. O Sporting é um clube grande e será sempre maior enquanto as direcções fizerem o seu trabalho sensíveis (mas não permeáveis) às opiniões dos adeptos.

A grande força de bloqueio do Sporting, neste momento, chama-se Paços de Ferreira e é de todo essencial a todos os que fazem parte deste Sporting entenderem isso. O bom desempenho não tem oposição.

Até breve.

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