segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Fumo verde

Sinceramente não me lembro do último jogo em que tenha saído do estádio com a sensação que tive no Sábado. Certamente nunca nas eras de Paulo Bento, Carvalhal, Paulo Sérgio ou Couceiro. Não que neste períodos tenha havido falta de jogos ganhos com competência, houve-os e muitos especialmente na segunda época de Paulo Bento, mas nunca através de futebol avassalador, de ataque constante e brilhantes desenhos ofensivos.

O que aconteceu no Sábado deve ser encarado como só e apenas um grande jogo de futebol do Sporting. Espera-se que seja o sinal de “partida” para um novo Sporting, mas pode ser ainda prematuro definir esta última exibição como o padrão de qualidade para o que ainda falta jogar da época. O mais natural é que se repita, sobretudo em casa e frente a adversários de menor valia, o que já seria um grande salto face a épocas anteriores.

Mais do que a confirmação da valia individual de alguns atletas com nome no futebol mundial (Elias, Schaars, Onyewu, Fernandez, Ínsua, Capel, Jeffren, Bojinov) ou o aparecimento de outros (Rodriguez, Rinaudo, Wolfswinkel, Carrilho, Rubio) interessa-me o entendimento e o entrosamento entre todos. Na noite de Sábado foi óbvia uma nova cumplicidade sobretudo entre médios e avançados e entre laterais e alas. Embora calcule que Carrilho dará lugar a Jeffren quando este regressar de lesão é saboroso imaginar a quantidade de soluções que tem este plantel.

Do onze que tem sido titular (Patrício, Pereira, Ínsua, Rodriguez, Onyewu, Rinaudo, Schaars, Elias, Capel, Wolfswinkel e Carrilho) ficam de fora os pesos pesados Polga, Luis Aguiar, Fernandez, Izmailov, Jeffren, André Santos e Bojinov. Sobram ainda Boeck, Tiago, Árias, Evaldo, Carriço e André Martins, apesar dos apesares é um plantel que corresponde ao que muitos bloggers haviam previsto, ou seja, um dos melhores conjuntos dos últimos (muitos) anos.

Merece o Sporting, os Sportinguistas e Domingos por todas as críticas precipitadas e politicamente alinhadas com os medias que vêm tudo a preto e branco, melhor, a vermelho e azul.

Até breve. 

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