quarta-feira, 28 de setembro de 2011

A mediana

Para vencer amanhã, o Sporting tem de ter ultrapassado o 1º nível, ou seja, deixar de ser uma equipa insegura ofensiva e defensivamente. Pelas últimas partidas esse parece um desafio ultrapassado, mas a verdadeira prova será feita frente à Lazio em casa e em Guimarães. Os italianos, são medianos na Série A, mas o que é médio nesta Liga (e em outras) é muito superior ao nosso médio Setúbal.

Vencer as próximas duas partidas faz descolar o nosso próprio valor para um patamar acima da média, o mesmo é dizer, superior. Uma condição que há muitas épocas não representa mais do que apenas uma aspiração. Se este panorama se confirmar, há que olhar para esta equipa doutra forma, assim como os próprios atletas reconheceram entre eles valor para algo mais do que apenas "aproximar distâncias".

As cautelas são boas para que se evitem "bebedeiras" de sucesso, ou a ideia instalada de que aos 15 minutos já ganhámos os jogos. Contrariamente ao que vem sendo hábito, as próximas duas equipas são forças diferentes, de futebóis diferentes. Tanto a equipa romana como a vimaranense não estão porém no seu melhor nível competitivo e será função do Sporting agravar essa circunstância.

Obviamente que a forma deste Sporting é notória, mas carece de facto um teste com equipas mais competitivas para julgar a dimensão dessa melhoria, que na última partida chegou a parecer abismal. Teremos o leão de Marítimo, o de Setúbal, o de Paços de Ferreira...qual será o nível? Qual será a linha mediana exibicional desta equipa? Numa semana podemos ter essa resposta.

Por último "peço" a todos os leitores deste blog que vão a Alvalade amanhã. A vitalidade da equipa também tem passado por nós e frente ao Setúbal foi evidente que uma casa de 20 mil pessoas "empurra" bem menos que uma de 30 ou 40 mil. O público faz parte do jogo e grandes atletas dão mais um pouco nos grandes jogos, nos grandes jogos com grandes assistências. A faceta de "artista" afecta uma exibição muito mais do que muita gente imagina e quem já jogou à bola sabe que é bem diferente jogar para nós do jogar para um (grande) público.

Até breve.

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