sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Saber ser uma marca

Já vi esta ideia expressa em muitos blog leoninos, mas gostaria de me juntar à opinião de que uma vez que vamos colocar um relvado artificial em Alvalade, deveremos fazer valer a nossa visibilidade e nome no futebol europeu para negociar um contrato muito favorável ao clube. Devo acrescentar ainda que a minha opinião inicial foi de absoluto desacordo com a medida, mas perante factos e esclarecimentos, confesso que encaro hoje esta medida como provavelmente inovadora, quem sabe, uma oportunidade única para obter vantagens que os seguintes não irão ter, passo a explicar.

A conjuntura é propicia para os dirigentes do Sporting conseguirem um óptimo negócio junto da empresa escolhida para o efeito. O único clube de alguma expressão mundial que tem um relvado artificial é o Spartak de Moscovo e mesmo este, com uma modalidade de relva já ultrapassada. Ser o primeiro poderá ser uma oportunidade conjunta, boa para todas as partes. A empresa que vencer o concurso, terá no mínimo de oferecer uma proposta financeira muito (mas mesmo muito) abaixo do custo real, uma vez que o retorno que terá, tendo o Estádio de Alvalade no seu porfolio, será muitas vezes maior que o dinheiro que não cobrou ao clube.

O Sporting por sua vez deve comprometer-se a todas as obrigações que advêm de ser um case study, permitindo à marca instaladora realizar com os seus possíveis clientes as "visitas" da ordem, o que bem vistas as coisas é pouco para o clube, mas muito para a empresa em questão. Espero com toda a tenção os desenvolvimentos comerciais deste negócio, aguardando pela capacidade negocial dos responsáveis do clube. É que nem pode haver a desculpa da urgência, a quase um ano da troca, existe muito tempo para negociar e escolher a melhor proposta.

Até breve.

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