domingo, 29 de maio de 2011

Linha de sucessão

Domingos sucede a Couçeiro. Carrilho, Rodriguez, Moreno, Rinaudo, Neira e Moreno sucederão a Vukcevic, Saleiro, NAC, Liedson, Maniche e Salomão. Faltará saber se vêm mais 2 brasileiros e um sueco (Alex Silva, Bobo e Wendt). O plantel será muito mais sul-americano, muito menos português. É uma aproximação aos modelos de Porto e Benfica. Não gosto, mas as alternativas seriam porventura mais arriscadas. Para não realizar esta latinização do plantel o Sporting poderia:

A) Dar oportunidade a jogadores portugueses como Zeca (Setúbal), João Silva (Everton) ou Manuel da Costa (West Ham) e fazer regressar jovens promessas como Adrien, Pereirinha, Nuno Reis ou Neto. A vantagem seria o pouco investimento realizado. A desvantagem - pouca mediatização, pouca confiança, nenhuma novidade e muito pouca curiosidade dos adeptos.

B) Investir em jogadores portugueses com currículo a jogar no estrangeiro. Hugo Almeida (Besiktas), Manuel Fernandes (Valência), Nelson (Osassuna), Vierinha (PAOK) ou Paulo Machado (Toulouse). A vantagem - soluções seguras, já provadas em outras ligas. Desvantagem: o enorme investimento em salários e verbas para aquisição de passes.

Claramente Freitas e Duque, quiçá com o aval de GL e Domingos, preferiram a solução mais viável e mais imediata. Contratar bons jogadores na América do Sul é uma forma mais simples de resolver a falta de competitividade do nosso plantel. Os jogadores são em regra mais baratos que os europeus, e olham para o Sporting como porta de entrada para os grandes clubes de Espanha, Itália e Inglaterra.

Ninguém sabe o que será um Sporting com estes novos jogadores. É um mistério de duas faces. Por um lado existe a esperança de serem (tal como Falcão, Hulk ou David Luiz) melhores que a encomenda e darem corpo a uma equipa poderosa e capaz de produzir futebol a sério. Por outro existe a incógnita do tempo que levará a estes jogadores a realizar uma boa adaptação a um novo país, futebol, mentalidade.

A verdade é que ninguém sabe ou saberá até a época se iniciar. Por agora acompanharemos as mudanças como positivas, sonhando com os dribles mágicos de Carrilho, os 31 golos de Moreno ou a estóica resistência defensiva de El Mudo.

Até breve.

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