terça-feira, 8 de novembro de 2011

Imprensa pouco Salomónica

Primeiro e antes de mais, defendo que nenhum jogador deveria passar impune com uma atitude semelhante à praticada por João Pereira no jogo frente ao Leiria.
Segundo, a ser castigado, o que seria justo, a Liga deveria punir também outros casos de agressões físicas ou verbais não constantes do relatório do árbitro, neste e em todos os jogos.

Se Pereira for o precedente (já estamos habituados a que sejamos cobaias de todas as “mudanças”), há que exigir equidade dos que a fizerem, sobretudo se este “caso” servir apenas para impedir o jogador de jogar o derby. Tanta celeridade é de espantar, sobretudo quando noutros casos as sentenças ficam semanas à espera de deferimento. Seria também um precedente de rapidez algo a que o Sporting deveria estar atento, sobretudo em vésperas de outros jogos importantes.

É claro que toda esta temática teve o alto patrocínio de Record e Bola, que não hesitaram em pesquisar as imagens, documentar o minuto de jogo e os envolvidos na jogada, coisa que ainda não se lembraram de fazer com as imagens do jogo de Braga em relação aos insultos racistas de Javi Garcia. Porventura dará muito trabalho e não agradará muito aos chefes de redacção.

Até breve.

2 comentários:

  1. E não só violino, o clube dos corruptos do norte, useiro e vezeiro em situações menos claras e transparentes, dentro e fora das 4 linhas, também tem patrocinado a tantativa de "diabolização" dos jogadores leoninos...

    Bastou ver as declarações do enviado do 'corrupto-mor' no programa Dia Seguinte, Guilherme Aguiar, que pese embora não esconda o seu anti-benfiquismo primário, sempre que pode lá vai destilando o seu ódio ao SCP...

    Para mim essa 'gentalha', depois de identificada ficaria simplesmente denominada 'persona non grata' em Alvalade...

    Vamos SCP!!!

    SL

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  2. Diz-se que quem ganha as guerras escreve a sua História.
    Neste caso há um efeito mais porco e corrupto: é quem tenta roubar as guerras que as escreve, porque sabe que estas guerras dependem fortemente das histórias que forem sendo escritas.

    Não sei bem como o Sporting se pode defender das falanges de jornaleiros e paineleiros que se opõem bipolarmente nos meios de comunicação social, tentando influenciar os resultados e as conquistas, e as suas interpretações e méritos.
    Mas é inegável que, tal como em anos de menor sucesso desportivo beneficiávamos ocasionalmente dos ricochetes dos tiros entre influenciadores - e aí a leitura estende-se também às arbitragens, este ano as miras intensificarão o seu foco sobre o leão.

    Que saibamos perdurar com má imprensa e supervisão disciplinar e em Maio a vitória saberá ainda melhor.

    (transcrevi o meu comentário n'A insustentável leveza de Liedson porque julgo que se aplica bem a este artigo - http://levezaliedson.blogspot.com/2011/11/vendendo-pechisbeque-aos-beduinos.html )

    SL

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