sexta-feira, 8 de julho de 2011

O tal Mister X

Não há unanimidade quanto ao Mister X que vai chegar ao Sporting. A imprensa dispara tudo o que é nomes que tenham um valor de mercado entre os 6 e os 10 me. Alguém provavelmente vai acertar. Mas enquanto não há confirmação permito-me olhar para a essência da questão, ou seja, falta um nome de monta ao plantel do Sporting?

A meu ver falta. Não que o plantel como está neste momento não dê já algum vislumbre de mais vitórias e melhor futebol, mas porque a vinda de um jogador de primeira linha (ou em vias disso) daria a estocada final na consolidação da ideia de que o Sporting estará sem dúvidas mais forte e mais importante do que isso seria o definitivo “convocar” dos adeptos a uma participação mais apaixonada, ao bom género da frase “amor com amor se paga”.

Para um clube com as debilidades financeiras do nosso, um investimento como o que fizemos com Wofswinkel e o tal Mister X é mais um caso de “amor” ao estatuto do clube do que uma aposta racional. Na verdade todos sabemos que o súbito investimento de largos milhões em contratações e rescisões, não deixando de ser a única via para recuperar o clube, é um acto de risco. Pode não dar certo. Nenhum Sportinguista quererá sequer analisar essa hipótese, mas ela é real.

O meio compromisso da temporada passada não funcionou, sobretudo porque houve falta de conhecimento desportivo. Transformou-se num total compromisso com o desastre. Caiu tudo. Um sinal de fragilidade que apontava para um beco sem saída. Se poupar o Sporting definha, perdendo a sua base de adeptos e logo a sua viabilidade comercial como um grande clube. Se o investimento não resultar, o Sporting passará da falência técnica para a falência absoluta e será forçado a desinvestir brutalmente. Mas ou menos esta segunda via tem uma oportunidade de recuperação.

Neste “resgate” não pode haver meio “pagamento”, logo concordo absolutamente com uma aposta a 100% na valorização do plantel. Não se será preciso uma aposta em valor transferência, mas sem dúvida tornar possível a chegada de um atleta com outra dimensão competitiva pode ser mais uma questão de ordenado, tal como o foi para o Benfica o argentino Saviola, ou para o Porto o brasileiro Diego.

Até breve.

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