terça-feira, 29 de junho de 2010

A hora das decisões

Hoje Portugal tem sua "hora" decisiva. A Espanha é favorita, tem um onze que mete inveja a qualquer selecção e quando engrena a sua postura catalã de jogo será imparável. Queiroz tem de conseguir uma proeza para conseguir anular o triângulo Xavi, Iniesta e Villa e ainda conseguir que Ronaldo e Liedson tenham jogo para chegar à baliza espanhola. Não será fácil mas não estamos derrotados à partida. Podemos e devemos vender cara a despesa de jogo. Temos as nossas qualidades e com uma boa dinâmica colectiva temos o que é preciso para ser mais fortes que a Espanha, mais hábeis, mais concentrados.

Noutro plano, no Sporting, Paulo Sérgio começa a sua luta pelo respeito, a sua autonomia para liderar e só depois poder moldar uma equipa. Já existe matéria para trabalhar, aguarda-se o que o novo capitulo pode trazer como armas para uma longa e difícil época. Os dossiers de novas contratações estão longe de se encontrarem fechados e lê-se nas entrelinhas que o treinador leonino está ansioso por começar a colocar as peças no sitio.

Problemas como Hugo Viana parecem ter "arrefecido" a boa dinâmica que JEB e Costinha vinham a empreender junto dos adeptos e a "anunciada" dispensa de Renato Santos (que quem segue a equipa sub19 tanto aprecia) um verdadeiro quebra-cabeças de gestão de comunicação. O jovem brasileiro não se conteve em declarações e quem o pode julgar? Esperemos que a direcção técnica perca alguns preciosos minutos a pensar ou repensar o que fazer com esta verdadeira promessa.

Valdez, Petrovic, Nilton e Alan pairam sobre os jornais desportivos e se os dois primeiros são uma incógnita, os segundos geram alguma perplexidade pelos números que se denunciam. Todos queremos jogadores como Alan de leão ao peito, ninguém o quer se isso custar 2 milhões de euros. Pode-se argumentar que é um jogador experiente e que tem feito grandes épocas nos últimos 2 ou 3 anos, mas na posição onde joga só terá mais 2 épocas para poder encantar Alvalade o que é pouco pelo dinheiro que se fala. Pairam velhos fantasmas e quem vê futebol sabe que é preferível 50% do passe de uma promessa que não renderá imediatamente do que 100% da aquisição de um jogador com 30 anos.

O Sporting não precisa de uma equipa para um ano apenas, mas para várias épocas. Se se está a garantir apenas tempo para jogadores da formação amadurecerem maior é o erro, nada nos garante que os "experientes" farão grandes épocas ou que os "miúdos" que vão rodar emprestados se irão revelar de uma forma tão categórica.

Esperemos que nada se confirme e que Alan e Nilton acabem as suas carreiras a jogar bem, mas a jogar no Braga e no Guimarães.

Até breve

Sem comentários:

Enviar um comentário