sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Batidas no Ceguinho

Costinha fechou a porta. Não há mais reforços e as notícias de que o Sporting procura um avançado sem clube não fazem qualquer sentido. Não há pinheiro e a oliveira alemã com o arbusto brasileiro são mesmo as últimas aquisições do emblema de Alvalade. Não vale a pena tecer mais críticas sobre a necessidade urgente de um ponta-de-lança, não chegou e agora vamos ter de “exigir” golos a quem já comprovou que não é capaz de os marcar. É preciso uma super temporada de Postiga ou Djaló, com as boas saídas de banco de Saleiro, sempre e cada vez mais para acompanhar o eterno Liedson.

Noutro panorama, mais uma vez o Sporting complica a sua própria vida e condiciona os seus caminhos para o sucesso. Ao não pedir adiamento do seu jogo na 5ª jornada, vai mesmo visitar o Benfica na sua casa com menos 2 dias de descanso que o rival. É incompreensível, ilógico e roça a sobranceria. Seja um problema de esquecimento ou opção, será sempre um sintoma de incompetência técnica. Se o Sporting perder o jogo, será ridículo ver Paulo Sérgio a desculpar-se com o que quer que seja. Com esta opção, obriga-se uma equipa a ir à Luz empatar ou ganhar, qualquer outro resultado irá expor a equipa ao fraco profissionalismo dos seus técnicos. O Benfica tem uma dívida por saldar em termos de adiamento e sem qualquer justificação, não exercemos a moeda de troca.

Continuam a pairar sobre Alvalade os ataques de Paulo Barbosa sobre a exclusão de Caneira da equipa. Não se admite um empresário a chamar “garotos” aos responsáveis leoninos, tolerar estas atitudes é não impor qualquer tipo de respeito nos media. O empresário por casos parecidos com este já tem a porta fechada no Benfica, penso que se não fosse por Izmailov, já Costinha tinha respondido às últimas afirmações de Barbosa. É uma escolha, o desprezo. Mas tem custos e serão agravados no futuro se permitirmos este tipo de afirmações.

Tales e Hildebrand vão ser apresentados hoje em conferência de imprensa. Será das poucas vezes que podemos assistir a uma apresentação de um internacional sub21 brasileiro e um internacional alemão juntos. Parece que existe uma desvalorização quanto à importância destes reforços. Sim, chegaram depois da hora. Sim, um veio emprestado e outro a custo zero. Mas isso não deve “desmotivar” os adeptos quanto ao seu valor e potencial. Hildebrand é um bom guarda-redes em qualquer parte do mundo e o miúdo Tales só pode surpreender, uma vez que a exigência sobre a sua prestação é pouco mais que nenhuma. Nisso aprendemos com erros chamados Celsinhos ou Kmets.

Até breve.

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