quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Os nomes dos Bois

Já todos devem ter entendido que não gramo o Professor Queiroz nem um pouco e para saber as razões basta ler os posts que escrevi. Agora não se corrige injustiça com mais injustiça. É óbvio que este "caso Queiroz" é uma manobra política desenhada pelo poder com a intenção de despedir o Seleccionador com justa causa.

Qual é o interesse do Governo no castigo ou despedimento do treinador da Equipa de Portugal?  Nenhum. O que Laurentino Dias anda a fazer é um grande favor à vontade da FPF. A instituição está "pressionada" pelo mau estar de alguns jogadores-chave que não "querem" ser treinados por Queiroz. Assim e porque isso não serve de motivo para nenhum despedimento, a Presidência da Federação "parece" estar do lado de Queiroz, enquanto o Laurentino faz o trabalho sujo.

É muito triste tudo isto e pessoas como o Sr.Amândio de Carvalho ou o Sr. Madail são verdadeiros hinos à incompetência e acomodação a cargos, numa manifestação de enorme instinto de sobrevivência, bem ao jeito dos vírus ou de outros parasitas. Não são os únicos em órgãos de utilidade pública, é um dos maiores problemas da sociedade portuguesa, a acomodação dos decisores ou gestores que se alegram em manter o seu estatuto em vez de pensar na evolução das suas instituições, ou seja, mama.

É me indiferente o fim deste caso, ou melhor, até gostaria que Queiroz fosse despedido, mas pela sua incompetência e nunca por jogos de política reles. Para a reflexão de todos relembro ao Sr. Laurentino Dias (que faz vista grossa à perda do estatuto de utilidade pública da Federação, o que é ilegal) que esta FPF esteve sempre do lado do Seleccionador em casos até mais graves do que este. A época de Scolari e António Oliveira está recheada de justa causas. O que mudou? O salário.

"...It´s about the money, its always about the money..."

Até breve.

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