segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Cooptação não!

Este recurso previsto pelos regulamentos, permitiria a um actual membro do Conselho Directivo substituir JEB nas funções de Presidente sem haver recurso a eleições. A demissão de Bettencourt, quer se goste quer não, abre uma oportunidade de repensar o clube e o seu futuro. Optar pela cooptação é negar aos sócios este espaço, esta pacificação, é impedir que o ar se recicle.

Se Franco ocupou o lugar dessa forma, foi porque as circunstâncias eram bem diferentes na altura e os sócios viam nele um candidato diferente do seu antecessor, mais capaz e sobretudo com mais ideias para o clube. Agora não. Nobre Guedes é um bom “moço de secretária”, mas não é um presidente. Não é ele, nem nenhum. É preciso baralhar as cartas e voltar a dar, esta “mão” já está viciada.

Uma comissão de gestão, que governe o clube em 2 meses, até eleições seria sempre a melhor solução. O clube não pode esperar 90 dias, é urgente ter decisores nos lugares no máximo até Abril, para preparar convenientemente a próxima época. Em Maio e Junho já se decidem muitos negócios e se comprometem muitas oportunidades de chegar primeiro a boas aquisições, quer jogadores, quer treinadores.

A única cooptação que admito é a de Lima para substituir Paulo Sérgio, até que chegue um novo treinador, um dos bons e não as “promessas” compradas na “loja dos 300” em que se tornou o mercado português de técnicos, sem qualquer “garantia”, “apoio ao cliente” e “normas de segurança”. Não quero o treinador do Braga, do Guimarães, do Paços, da Académica, do Nacional, como nunca quis o treinador do Porto ou Benfica.

Até breve.

1 comentário:

  1. ja aqui escrevi muitas vezes a criticar os teus posts...desta vez so tenho que concordar com tudo o que escreveste. Eleicoes, e o mais cedo possivel, para que a proxima direccao possa começar ja a pensar na proxima epoca que esta ja se foi

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