segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Se não entra ninguém...

Noticias dão como provável o empréstimo de Zapater a um clube espanhol até ao final da temporada. Em teoria concordo com a medida, desde que salvaguardada uma condição, que seja para jogar. Qualquer empréstimo de um jogador do Sporting deverá ser cauteloso e olhar bem às hipóteses de conquista de um lugar, para que o atleta se valorize. Para passar uma época no banco, mais vale que o faça em Alvalade.

Pongolle foi emprestado ao Zaragoça. Não joga frequentemente o que diminui os seus graus de confiança e valor de mercado. Para um jogador com o seu valor de transacção é ruinoso. Para o Sporting é uma perda significativa de oportunidades para fazer regressar um atleta moralizado e em forma ou de o vender por um valor próximo da sua compra. O Zaragoça segue em último lugar e Pongolle marcou 3 golos, numa mão cheia de participações no onze. Curioso.

No caso do espanhol Zapater, seria quase lógico cede-lo ao clube de origem em Espanha, o mesmo Zaragoça, o risco está na incapacidade deste clube suportar o ordenado da sua ex-vedeta e na probabilidade de ter dois jogadores com o cartel de Zapater e Pongolle cedidos a um clube que irá passar 5 meses afundado em derrotas desmoralizantes. Espero que não seja esta a decisão de Costinha e Couceiro e que escolham outra paragem, mais segura para o empréstimo.

Outros valores que porventura deveríamos emprestar seriam ou Grimi, Saleiro ou Torsiglieri. As suas poucas chamadas ao onze justificariam um regresso por empréstimo à Argentina (no casos dos defesas) e a um clube português ou belga (no caso do avançado), quiçá para provar os seus valores e razoabilidade de uma continuidade no plantel. A diferença entre a presença destes ou a chamada (em caso de necessidade) de um júnior seria, neste momento irrisória.

Até breve

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