domingo, 27 de fevereiro de 2011

Efeito dominó

Bettencourt demitiu-se. Liedson vendido. Costinha foi despedido. Paulo Sérgio rescindiu. E agora a quem é que os sócios vão "pedir contas"? Aos jogadores. É impressionante o desmoronar de um projecto, se é que havia algum, que foi sufragado com 90% dos votos nas urnas. Os atletas da equipa profissional devem estar a pensar "então e eu, não tenho direito a ir embora?"

Mas o destino tem destas coisas, tanto se disse da qualidade da equipa e de cada jogador e agora...tudo depende mesmo só deles. Mas existe aqui uma oportunidade a aproveitar, cada ponto conquistado será mérito dos mesmos que "não têm qualidade", "que não merecem vestir a camisola", dos "medianos". Embora rebuscada, é uma hipótese para provar valor e se...resultar, não é mérito de absolutamente mais ninguém.

Couçeiro tem conhecimentos técnicos, mas sejamos realistas, não tem qualquer "controle" ou "relação" com a equipa o que faz com que cada jogador esteja por sua conta ou se existir o tal "balneário" por conta da equipa. Se isto não é razão para unir e estreitar os jogadores, então nada mais existirá a fazer do que esperar passivamente que chegue ao dia 26 de Março. Teremos de engolir a seco qualquer que seja o resultado desfavorável, qualquer que seja a prestação da equipa, sabendo que nada poderá ser feito paralelamente à mesma.

Para Carriço, um jovem capitão esta é uma prova bastante maior do que a capacidade que terá para realmente comandar a equipa, exibindo a nu as decisões "criativas" de quem não conseguiu encontrar ou "guardar" um experiente e líder capitão de equipa. Aliás as últimas capitanias deixaram muito a desejar. Longe vão mesmo os tempos de Manuel Fernandes, Venâncio, Oceano, Sá Pinto, uma era onde ainda havia alguém que gostava de ser um símbolo do Sporting.

Na Madeira, não espero muito. Gostaria mesmo assim que existisse alguém que mostrasse dentro de campo que existe uma equipa. Valdes, Izmailov, Liedson, os ases de trunfo que nos restavam não estarão em campo. Valha-nos Carriço, André Santos, Patrício, Djaló, curiosamente ou não, todos da Academia. Ainda dizem que não gera talentos todos os anos. Se não o fizesse estaríamos realmente...perdidos.

Até breve.

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