terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Taberna Vs Democracia

Um clube como o Sporting, que precisa medicamente de assistência directiva, precisa de um acto eleitoral participado, com discussão de novas ideias, novos caminhos. A ideia vigente está caduca e deveria ser substituída pois não traz resultados, não traz saúde financeira, não traz evolução, só retrocesso e diminuição.

Para que este debate tenha lugar, é essencial a concorrência de todo o tipo de candidatos, de todos os quadrantes, desde o candidato aventureiro ao candidato da continuidade. O leque variado de opiniões enriquece a campanha, oferece aos sócios todo o tipo de visões do clube, cabendo aos mesmos a frieza e a inteligência de escolher a melhor.

Acho que seguindo esta linha de raciocínio, todas as candidaturas serão bem-vindas, saudadas pelo seu contributo e escutadas com atenção e sentido crítico. Isto chama-se democracia e os clubes são instituições de cariz democrático. O Sporting Clube de Portugal que me habituei a conhecer, sempre foi, no melhor e no pior, antes de mais nada um espaço de democracia.

Muitos se queixam da “linhagem”, dos “barões”, da “continuidade”, mas verdade seja dita, ela foi eleita por nós sócios nas urnas. Apenas nos casos das cooptações não foram eleitos os presidentes e mesmos estes foram sufragados entrando nas listas vencedoras como vice-presidentes. Só nos podemos queixar de nós próprios.

Mas como disse, deve-se saudar toda e qualquer candidatura e não insultar à partida candidatos, rejeitando o seu sportinguismo, negando o seu direito natural a poderem ser presidentes. Isto é primário, descabido e idiota. Vejo que o avanço de recentes figuras como candidatos está a abalar a consciência de muita gente, que munida de uma arrogância e hipocrisia fora do normal, declaram ainda sem sequer se conhecerem os projectos, o seu desagrado pela figura e discursos conhecidos. Isto não é uma opinião, é um acto de imaturidade.

Não gosto de listas únicas, não gosto de não poder escolher. Acho sempre um sintoma de unanimidade por falta de melhor alternativa. É por isso que todo e qualquer candidato terá o meu aplauso, a minha atenção. No final, o melhor, terá o meu voto.
As opiniões guardo para mim próprio, como não faço parte de nenhuma lista, nunca serei veículo de campanha ou anti-campanha. Isso era diminuir este blog a conversa de taberna, que todos gostamos, mas…na taberna.

Até breve.

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