sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Quem manda no Sporting?

Poderá o clube estar tão endividado, que tenha perdido a independência? O boato de que são os bancos credores que administram o Sporting, será assim tão descabido? Face aos últimos capítulos da novela “Eleições” surgem-me uma série de interrogações sobre a autonomia real da SAD e logo do clube face a instituições que se sabe desde há anos financiam a sustentabilidade do clube verde-e-branco.

Quanto mais penso, mais lógico ficam alguns actos “ruinosos” que se desportivamente eram tontos, financeiramente eram pouco mais de que aceitáveis. Convenhamos que as vendas de jogadores, de património, a opção por recursos humanos medianos, é muita coisa…onde o clube ficou sempre a perder em termos de competitividade.

É óbvio que existe um poder instalado, quiçá se mantenham super vigilantes por acharem que o clube não pode sofrer "desvios" de um caminho de obediência aos financiadores, mas os resultados práticos desse comportamento é a perda de controle e paradoxalmente a instalação de uma "quadrilha moral", que pode tocar ao de leve os desenhos de acção da mafia napolitana.

Será pois uma luta muito "suja" tentar limpar o Sporting deste "clube de notáveis", nunca desistirão do que conquistaram em tantos anos, aqueles "corredores" são seus desde a saída de Sousa Cintra e quem conhece o terreno leva sempre vantagem. Alguém que tenha alguns "telhados de vidro", não pode achar que as regras de etiqueta da "nobreza" leonina os impedirá de fazer aquele telefonema ao jornalista de conveniência, alertando para investigações que nunca foram feitas, noutros meandros extra-futebol.

O Sporting é um clube muito grande, de muita visibilidade, apetecível a egos carenciados, quem quiser comandá-lo terá de enfrentar oposição, que nem sempre está nas urnas. Convém ter: capacidade para responder ao "jogo sujo" ou um cadastro limpo. Os sócios estão atentos ao programa, a imprensa atenta ao "sangue"...mas quem é que não sabe isto?

Até breve.

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