terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Que tal construir uma equipa primeiro?

“É evidente que os nossos adeptos têm todo o direito à indignação, mas que o façam só quando o árbitro terminar o jogo. Vamos tornar os jogos difíceis para os nossos adversários em Alvalade. Tornar o nosso estádio naquilo que sempre foi".

Brilhante. Parece que Couceiro, o autor desta preciosa afirmação, já está contaminado com Bettencourite aguda. Porque não pedir aos sócios, que aplaudam a equipa quando esta sofrer um golo? Há coisas que o futebol nunca produziu e o apoio ao mau espectáculo ou à derrota merecida e vergonhosa sempre foi uma delas. Apoia-se o talento e aplaude-se o esforço, não a mediocridade e desmotivação.

Se os dirigentes do Sporting estão tão preocupados em tornar a vida das equipas que vêm a Alvalade mais difícil, talvez não deviam ter feito:

- Vender o melhor jogador da equipa e melhor concretizador da década;
- Contratar um treinador sem cv e garantia nenhuma de espectáculo;
- Contratar um director desportivo sem experiência e “jogo de cintura”;
- Ter uma politica de preços de bilhetes e lugares cativos absolutamente sem critério;
- Ter um estádio desajustado à filosofia de apoio e cores do clube;
- Ter uma comunicação com os sócios de afastamento e imposição;
- Lidar com os adeptos como consumidores e não como a “alma” do clube;
- Fazer dezenas de promessas nunca cumpridas em 2 anos de mandato;

E por último, mais importante do que tudo o resto:

- Esperar que os sócios apoiem um grupo de jogadores que não ganha, joga mal, ofende os adeptos, que estão sempre com vontade de ser vendidos, que dificilmente pode ser apelidada de equipa.

Que tal unirem-se, concentrarem-se, darem tudo, em prol do clube e usarem 20% do talento que têm? Se a equipa for o espelho do lema do clube “Esforço, Dedicação, Devoção” a “Glória” virá com naturalidade. E com esta o apoio incondicional dos adeptos.

Fui claro caro Couceiro?

Até breve

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