sábado, 16 de outubro de 2010

Que pobreza

A melhoria que Paulo Sérgio prometeu quando perspectivou as 2 semanas de paragem da Liga, provou-se inexistente. De facto quem viu o jogo entendeu que o Sporting fez exactamente o mesmo que noutras jornadas. Atacou confuso e defendeu nervoso. A diferença, que agradará a alguns, é que o adversário chamava-se Estoril, uma equipa mediana da Liga Orangina e o desta vez deu para ganhar.

Ainda seria admissível a desculpa da rotatividade do plantel. Mas ao colocar em campo Evaldo, Carriço, Paulo Santos, Vukcevic, Valdez, Liedson, Postiga e Fernandez dificilmente será usada a compreensão da pouca ligação de uma equipa de reservas. Quis e quero que o Sporting ganhe sempre. Mesmo vendo o Estoril a controlar completamente a equipa de Paulo Sérgio na 1ª parte, consigo por de parte a humilhação e o que acho deste treinador e torcer pela vitória.

Mas não posso deixar de evidenciar a pobreza, desesperante, de futebol que estes jogadores conseguem dar ao sócios. Não fomos, não vamos e não iremos a lado nenhum com este futebol, com estas soluções tácticas, com este treinador. Os próximos oponentes não se vão chamar Estoril, mas tenho a certeza que vamos continuar a ter absurdas dificuldades em marcar golos, em jogar bem, em ganhar jogos. No fundo o Sporting continua a dar sinais de não evoluir para lado nenhum com Paulo Sérgio.

O fraco entendimento de JEB e Costinha vão continuar a dar votos de confiança a um vazio enorme de capacidade e perspicácia que é o que se transformou Paulo Sérgio. A única motivação que a equipa demonstra é a de salvar-se a si mesma. Pode-se até dizer que o consegue, ganhando jogos de tempos a tempos e beneficiando de um discurso de "isto logo vai melhorar". Mas depois de um terço da época ainda estamos à espera do tal "clique" que devia ter chegado há meses atrás.

Hoje não vi nenhum clique, nenhum clake, apenas um enorme boink, o som de milhares de expectativas a bater num enorme balde de lixo. Só não vê quem não quer. Ou melhor só não ouve quem não quer ouvir. A música tem sido sempre a mesma.

Até breve. 

Sem comentários:

Enviar um comentário