domingo, 29 de agosto de 2010

Um pinheiro?

Seja o que for que Costinha consiga trazer para Alvalade para fazer de "pinheiro" de Paulo Sérgio, uma coisa é certa, terá de ultrapassar o estigma de poder ser confundido com uma árvore. Não sei o que passou pela cabeça do treinador do Sporting, mas há gíria do futebol que não deve sair do balneário e do contacto entre equipa técnica.

Todos entendem o que PS quer dizer, mas como é óbvio a linguagem usada não é a mais indicada para classificar o talento e jeito para a bola do suposto futuro reforço. Mas o que menos gostei foi da "piada" que explicava a utilidade de um avançado com alguma altura. Paulo Sérgio procura um avançado que marque golos em lances acidentais em que "a bola bata na cabeça e entre".

Há coisas que não compreendo no planeamento da equipa para esta época, e no diagnóstico de necessidades existem ilações muito originais, eis só alguns:

- O Sporting tinha centrais muito baixos (Tonel e Polga, não são mais baixos que R.Carvalho ou D.Luiz ou tantos outros dos melhores centrais europeus)
- A equipa não tinha maturidade suficiente (olhem para a média de idades de Barcelona, R.Madrid e vejam que maturidade não vem só no bilhete de identidade)
- É preciso ter um avançado muito alto na equipa, que jogue bem essencialmente de cabeça (não vejo esse jogador no Man Utd, no Barcelona, no Inter, já agora no FC Porto, Braga ou Benfica).

Até ao fim do mês iremos ter uma equipa mais alta, mais velha e com um pinheiro na frente, parece um plano excelente. Proponho que o "pinheiro" caia em cima do Hulk, do Cardoso e do Lima sem aviso e então sim teremos um mestre de táctica no banco de Alvalade.

Até breve

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