sexta-feira, 29 de outubro de 2010

O muito bom e o muito mau

Quando um atleta, já votado o melhor do mundo e provavelmente o repetirá mais vezes, afirma que deseja regressar ao Sporting, isso não é impulse…são boas notícias. Mesmo que no fim da carreira é bom que os grandes atletas do nosso clube tenham de facto essa vontade, torna-nos grandes, referências, locais de uma cultura diferente. Tanto a nível comercial como desportivo a vinda de Ronaldo no final da sua carreira para o clube que o projectou é algo que me faz feliz.

Nunca entendi muito bem, porque é que alguns atletas que sendo referências de clubes europeus e depois de mais de 10 anos a ganhar ordenados exorbitantes preferem ou rumar a clubes sem história nem glória nas Arábias ou nos EUA, desperdiçando uma oportunidade fantástica de completarem a sua carreira da melhor forma, ou seja, assumindo o seu estatuto de símbolo e conquistar talvez até uma posição de relevo nas estruturas do clube de origem.

Ao que parece, Ronaldo prefere a segunda hipótese e por isso o Sporting sairá sempre beneficiado. Se mais atletas como Figo ou Simão não tivessem vistas tão curtas e um coração que se move a euros, podiam ter feito a mesma coisa.

Noutro plano e muito pior como notícia, o relvado de Alvalade continua a dar que falar, surge agora como provável a sua substituição por um sintético. Ao que sei existem sintéticos de ultima geração que se aproximam da relva natural, mas que não terão nunca as propriedades do original.

Esta resolução a ser tomada, deve precaver as contrariedades que ainda persistem nos relvados artificiais, ou seja, a velocidade da bola, a absorção da chuva e adaptação que os nossos jogadores teriam quando jogassem fora de Alvalade, convém lembrar que metade dos jogos é feita fora de casa e se é certo que teríamos vantagem em casa, também é verdadeiro que teríamos um handicap fora, muito para além do desejável.

Parece-me mais uma “modernice” tonta, do género da bola oficial da Liga, cor-de-laranja fluorescente que durou apenas uns jogos. Acho que se deve atacar o problema de origem e se a própria arquitectura do estádio for o problema, então podemos pensar que os milhões de euros empregues no arquitecto responsável, foram esbanjados em coisas inúteis e não no essencial de um estádio de futebol, que sempre será o terreno de jogo.
No fundo é como construir uma casa sem telhado, ou uma casa de banho sem canos. A piada dos “azulejos” de retrete nunca esteve tão actual como agora.

Até breve.

1 comentário:

  1. tou completamente de acordo, só o facto de pensarem nisso faz-me querer mudar de direcção, e nem sou antibettencourt mas assim é dificil não ser...NÃO TEMOS O UNICO ESTADIO FECHADO DO MUNDO, APRENDAM COM OS CLUBES QUE TAMBÉM TÊM E CONSEGUEM EXCELENTES RELVADOS...ISTO REVOLTA-ME

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