quarta-feira, 21 de julho de 2010

As "outras" equipas

Com quase um mês de pré-época e mais de 70 nomes adiantados na imprensa como reforços, Costinha continua a ter de desmentir nome atrás de nome. Imagino que alguns nomes sugeridos tenham sido verdadeiros contactos e alvo genuíno interesse leonino, mas numa passagem rápida pelos jogadores “quase”, podíamos fazer o seguinte onze:

Na baliza, só, o titular de Portugal  - Eduardo.
Nas laterais Paulo Ferreira do Chelsea e Ansaldi, futuro lateral esquerdo da Argentina.
A centrais, Xandão e Xicão, talvez os dois melhores centrais do Brasileirão.
A trincos, apenas, Rios do Uruguai e Diego Souza.
A extremos, Quaresma e Drenthe
No apoio ao ponta de lança, Geovani dos Santos.
No centro do ataque Pavlyuchenko.

Não sei se seríamos campeões com este onze, mas que seria uma equipa competitiva, disso ninguém terá muitas dúvidas. Mas vivemos dos jogadores que temos e felizmente, não tendo estes, temos outros bons jogadores. De um onze imaginário, passamos para um onze real.

Na baliza, Rui Patrício. Talvez a maior esperança para a baliza de Portugal.
Nas faixas defensivas, Pereira e Evaldo, os “bracarenses”.
No centro da defesa, Torsiglieri e Carriço. São novos e com muito talento.
A trincos, os mundialistas Mendes e Veloso.
Nas alas, os revolucionários “Zapata” e Izmailov.
No lugar de pivot ofensivo, “MatigolFernandez.
Na frente da baliza contrária o levezinho Liedson.
Publicar mensagem

Não está nada mal, mas melhora ainda se imaginarmos que para substituir estes temos também:

A guarda-redes, o altíssimo e jovem Gola e o veterano mais veterano do clube, Tiago.
A defesas laterais, o experiente Abel e o desconcertante Grimi.
Como centrais, o “capitão” Polga, o inesperado Coelho e o goleador Tonel.
No centro, o inquieto Maniche e o talentoso A.Santos.
Nas alas, o renovadovic Vukcevic e a sensação Salomão.
A servir o avançado, o “inglês” Djaló.
A avançado centro a “Companhia do Liedson” -  Postiga, Pongolle e Saleiro.

Por entre alguns erros de casting, temos de facto valores que podem fazer desta época um percurso bem menos torturante que o da época anterior. Para começar, que tal começarmos a olhar mais para o que fica e o que chegou e um pouco menos para as capas de jornais repletas de astros fabulosos e impossíveis. Se o Sporting somos nós, isso quer dizer que nós também somos os jogadores do plantel, com virtudes e defeitos, têm contrato. Com maiores ou menores capacidades equipam de leão ao peito. Isso faz deles os nossos ídolos, eles e não outros.

Até breve.

Sem comentários:

Enviar um comentário