quarta-feira, 14 de julho de 2010

Rebajas


Vender jogadores quando se termina uma época tão miserável como a que o Sporting realizou além de desaconselhável é sem dúvida uma prática que pode ser apelidada como venda “em baixa”.

Jogadores com potencial para serem cobiçados por 15/20 milhões de euros vêm o seu valor de transferência cair para os 7/10 milhões. São as circunstâncias de mercado.

O Sporting quer reformular a sua equipa e para isso ter alguma expressão, terá de vender sempre. Mas a questão é pertinente, valerá a pena vender agora algum jogador que com uma boa época se valorize 40 ou 50% ?

Djaló é um óptimo exemplo desta dúvida. O jogador será vendido por uma verba que ronde os 8 milhões, mas depois de brilhar numa época a titular, poderá valer o dobro. O problema é que com contratações de jogadores para o seu lugar, a titularidade fica mais distante e a jogar a espaços fica difícil a algum jogador tornar-se cobiçado.

Solução? Emprestar o jogador com uma elevada opção de compra a um clube com saúde financeira para o contratar. Não é novidade, mas funciona. Que o digam Grimi e Romagnolli. Valoriza-se o jogador e prepara-se um bom encaixe financeiro.

No caso do Sporting só não está a ser aplicada esta medida, porque, e entende-se, JEB e Costinha precisam de um encaixe imediato, mas lá está, a que preço? Quem tem pressa para vender fá-lo por muito menos do que poderia realizar com tempo, e tempo é tudo o que o Sporting não tem. Muito menos o Paulo Sérgio.

Até breve

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